O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nomeou nesta quinta-feira (13/5) o ex-diretor-geral da Polícia Federal (PF) Rolando Alexandre de Souza como adido da PF na embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Ele deixou o comando da corporação em 6 de abril, menos de um ano após a indicação.
A designação de Rolando para o novo cargo, com sede em Washington, terá validade de três anos a partir da apresentação dele à missão diplomática.
Ele substituirá o delegado federal Eugênio Coutinho Ricas, que estava no cargo de adido da PF nos EUA desde 2018 e deveria retornar ao país em setembro.
Rolando na PF
Rolando foi o segundo diretor-geral da PF do governo Bolsonaro, mas o nome dele não era a primeira opção do mandatário. A nomeação ocorreu em maio do ano passado, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem. Rolando era o braço direito de Ramagem à frente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), onde exercia o cargo de secretário de planejamento.
A troca na PF foi feita porque o presidente queria ter alguém da confiança dele no comando da PF. Ele queria substituir Maurício Valeixo, indicado pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
A mudança à frente da instituição fez com que Moro pedisse demissão do cargo. No discurso de despedida, o ex-ministro afirmou que Bolsonaro estava interferindo politicamente na PF. O presidente nega.
Desde abril de 2021, Paulo Gustavo Maiurino é o diretor-geral da PF.
A designação de Rolando foi publicada na edição desta quinta-feira (13/5) do Diário Oficial da União (DOU). Veja a íntegra: