Eduardo Bolsonaro compara golpe de 1964 a impeachment de Dilma

Filho do presidente Jair Bolsonaro publicou um vídeo no Twitter sobre o assunto

atualizado 30/03/2019 22:21

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Igo Estrela/Metrópoles

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou em suas redes sociais, neste sábado (30/3), um vídeo no qual questiona a existência do golpe militar de 1964. As declarações do filho do presidente Jair Bolsonaro acontecem em meio à polêmica envolvendo o 31 de março, data do golpe, que completa 55 anos neste domingo (31).

O filho do presidente compara a chegada ao poder do general Castelo Branco, o primeiro dos cinco presidentes militares que se sucederam durante o período da ditadura, entre 1964 a 1985, à eleição do ex-presidente Tancredo Neves, em 1985. Eduardo Bolsonaro comparou também a deposição do ex-presidente João Goulart ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016.

“Que golpe é esse? Seu professor já te ensinou isso? O que é uma ditadura? E um golpe? Para a esquerda, ditadura é quando não é ela que está no poder e golpe é quando eles saem do poder. Em 2016 e em 1964, foi o Congresso, com amplo apoio popular, que destituiu os presidentes”, afirmou, em postagem feita no Twitter.

A mensagem segue acompanhada por um vídeo de dois minutos, em que o parlamentar afirma que o Congresso declarou vago o cargo de presidente da República e que o general Castelo Branco, primeiro presidente do período da ditadura, foi eleito pelo “mesmo método” que elegeu Tancredo.

“Sem ter disparado um tiro, sem que tivesse morrido uma pessoa. Que golpe é esse com grande amparo popular?”, questionou o deputado. “Repara só. Várias pessoas estavam nas ruas, a imprensa, o próprio Jair Bolsonaro fala muito bem sobre isso. O Congresso Nacional declarou vago o cargo de presidente da República no dia 2 de abril. No dia 9 de abril ocorreu uma eleição aqui no Congresso, que elegeu o general Castelo Branco, que foi o mesmo método utilizado para eleger Tancredo Neves, ou seja, a votação indireta.”

No dia 31 de março de 1964, as tropas do general Olímpio Mourão Filho marcharam de Minas Gerais em direção ao Rio de Janeiro, dando início ao golpe militar. A ação, que na época foi apoiada por setores conservadores da sociedade, Igreja Católica e parte da imprensa, era uma resposta aos planos de reestruturação propostos pelo então presidente João Goulart, que, para eles, transformaria o país em uma sociedade comunista. No dia 9 de abril, Castelo Branco assumiu o poder.

O parlamentar ainda afirma que “um povo sem memória é um povo sem cultura”, que fica “refém de qualquer pessoa do governo, de qualquer pessoa que tem uma índole mais autoritária”. Eduardo Bolsonaro diz que a esquerda quer “reescrever a história”.

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