Doria a Bolsonaro sobre Coronavac: “Sinal verde, bandeira branca”

Doria disse que já mandou "mensagem pacificadora" ao presidente e que espera mesma postura do chefe do Executivo federal

atualizado 21/10/2020 16:56

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Coletiva de imprensa com o Governador João Doria, no salão Azul do senado Federal Hugo Barreto/Metrópoles

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), disse que está disposto a conversar com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), para encontrar uma solução para a questão da vacina. Doria disse que manda a Bolsonaro “sinal verde e bandeira branca” e espera que a mesma coisa seja feita pelo presidente.

“Já mandei uma mensagem pacificadora ao presidente Bolsonaro nas redes sociais e estamos abertos a conversar. Havendo convite do presidente Bolsonaro eu estarei presentes, ao lado dele, para defender a vida dos brasileiros. Sinal verde, bandeira branca, e esperamos que o presidente faça o mesmo”, afirmou.

Mais cedo, Doria havia pedido ao presidente para que “salve vidas e deixe as eleições para depois“. Ele também pediu para que o mandatário do país “não recrimine o ministro da Saúde” por ter manifestado interesse na compra da Coronavac, vacina que seria produzida no Instituto Butantan, em parceria com a China.

“Peço a compreensão do presidente e o seu sentimento humanitário para compreender que seu ministro da Saúde agiu corretamente, baseado na medicina”, afirmou o governador. “Salve vidas, presidente Bolsonaro, e deixe as eleições para depois.”

O governador de São Paulo questionou até a “existência” dos ministros, se eles não podem expressar as próprias opiniões. Para Doria, não há motivo para o presidente Jair Bolsonaro desautorizar o ministro da Saúde por não ser ideológico e político.

O ministro está “ao lado da ciência”, diz o governador, e o presidente deveria respeitá-lo diante do anúncio feito na terça-feira (20/10) de compra de 46 milhões de doses da Coronavac, vacina da farmacêutica chinesa Sinovac.

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Doria, em Brasília, pediu que o ministro da Saúde fosse poupado pelo presidente Bolsonaro
Presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas
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Doria mostra a vacina chinesa

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Doria, em Brasília, pediu que o ministro da Saúde fosse poupado pelo presidente Bolsonaro

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