Deputado admite ter contratado agência para mensagens via WhatsApp

Prática é considerada ilegal pela lei eleitoral. Empresa é a mesma investigada por prestação de serviços na campanha presidencial

atualizado 13/11/2018 13:12

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Reprodução/Facebook

O deputado federal Laudívio Carvalho (PODE-MG) admitiu que utilizou dados de 40 mil pessoas cedidos por uma agência de marketing digital para fazer disparos de mensagens via WhatsApp durante as eleições deste ano. A prática é considerada ilegal pela lei eleitoral. As informações são do Uol.

Esta é a primeira vez que um político admite irregularidades na utilização de mensagens via WhatsApp nas eleições deste ano.

Laudívio Carvalho é deputado federal de primeiro mandato. Neste ano, disputou a reeleição, mas não obteve sucesso e conseguiu apenas uma vaga como suplente.

A agência utilizada por ele durante a campanha foi a Quick Mobile, com sede em Belo Horizonte. De acordo com dados da Justiça Eleitoral, Laudívio pagou R$ 3.080 pelos serviços de marketing digital.

Investigação
Procurada, a empresa não respondeu aos questionamentos da reportagem. A Quick Mobile é uma das empresas investigadas por suposta participação em esquema bancado por empresários para envio de mensagens via WhatsApp com conteúdo anti-PT.

O caso foi revelado pelo jornal Folha de S.Paulo em outubro deste ano. Após a revelação da Folha, a PF (Polícia Federal) e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) abriram uma investigação.

Segundo o deputado, sua campanha contratou a agência durante as eleições depois de receber um portfólio nos últimos dez dias antes da realização do primeiro turno, ocorrido em 7 de outubro.

A Quick Mobile Desenvolvimento e Serviços é o nome fantasia da empresa P.R Querino, que aparece na prestação de contas da campanha de Laudívio Carvalho, de acordo com os dados do TSE.

“A Quick me entregou um portfólio de serviços nos últimos 10 dias da campanha e foi neste período que conheci o trabalho deles”, disse o parlamentar, por meio de mensagens enviadas via WhatsApp por sua assessoria.

Laudívio afirmou que a agência fez um disparo de mensagens via WhatsApp para 40 mil números de telefone celular que, segundo ele, foram oferecidos à sua campanha pela Quick Mobile.

A legislação eleitoral proíbe o envio de mensagens para usuários que não tenham sido cadastrados pelo candidato, partido ou por sua coligação. Além disso, a lei veda também a comercialização de cadastros de usuários.

 

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