CPI aprova pedido de banimento de Bolsonaro das redes sociais

Senadores da comissão aprovaram dois requerimentos com retaliação às declarações do presidente associando vacinas contra a Covid-19 à Aids

atualizado 26/10/2021 11:30

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CPI da Covid-19 Edilson Rodrigues/Agência Senado

Senadores da CPI da Covid-19 aprovaram, nesta terça-feira (26/10), extrapauta, dois requerimentos relativos às declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) associando a vacina contra a Covid-19 à Síndrome da Imunodeficiência Humana (Aids). Apenas o senador governista Jorginho Mello (PL-SC) anunciou voto contrário aos dois.

Um deles requer a transferência de sigilos, banimento ou suspensão de acesso a redes sociais e exige a retratação do presidente quanto às suas recentes declarações sobre a Covid-19 e HIV/Aids, sob pena de R$ 50 mil por dia de descumprimento.

Outros requer o envio ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news, o conteúdo com a declaração de Bolsonaro para que ele tome “ciência da reiterada e flagrante conduta potencialmente criminosa do presidente da República”.

“Eu acho que o Congresso deveria se posicionar quanto a isso. É muito grave. A Presidência é uma instituição, não é um cargo de boteco que você fala o que quer como se tivesse tomando cerveja e comendo churrasquinho”, disse o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM). “Os fatos são maiores do que qualquer argumento que possa se escrever”, acrescentou.

A comissão realiza, nesta terça-feira, a votação do relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL), de forma nominal, e será o verdadeiro teste da unidade do grupo majoritário na comissão.

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Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, em entrevista à imprensa
Vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, chegando à sessão
Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, em entrevista à imprensa
Relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, em entrevista à imprensa
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O relatório lido por Calheiros na última semana continha o indiciamento de 66 pessoas — entre elas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e os filhos Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro — e duas empresas. Às vésperas da votação, o documento ganhou mais 10 nomes e passou a ter 78 indiciados.

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