O coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, teria a intenção de acelerar algumas ações contra o senador recém-eleito Jaques Wagner. Segundo o procurador, poderiam ser feitas buscas e apreensões sobre o político “por questão simbólica”. As informações são da colunista Mônica Bergamo.
A suposta atuação de Dallagnol foi revelada em diálogos vazados entre integrantes da força-tarefa e o ex-juiz Sergio Moro, obtidos pelo site The Intercept. As conversas mostrariam uma suposta colaboração entre eles.
Na mensagem, Deltan teria perguntado: “Caros, Jaques Wagner evoluiu? É agora ou nunca… Temos alguma chance?”, questionou os colegas no chat. Um procurador, então, identificado como Athayde, responde e diz que as “primeiras quebras” não tinham sido deferidas, mas fatos novos surgiriam.
“Isso é urgentíssimo. Tipo agora ou nunca kkk”, emendou Dallagnol. Uma procuradora se junta à conversa e teria dito que Jaques Wagner já tinha sido alvo de uma busca. “Nem sei se vale outra”, comentou.
Até o momento, a assessoria da Lava Jato tem dito que não há como constatar a veracidade dessas conversas e o contexto em que aconteceram.
