O PT é o partido que tem mais acusados nos inquéritos abertos pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin com base nas delações de executivos e ex-integrantes da cúpula da Odebrecht. A lista de políticos que serão investigados foi divulgada pelo magistrado na tarde desta terça-feira (11/4) e publicada, em primeira mão, pelo jornal O Estado de S.Paulo.
Entre os oito ministros do governo Temer, três governadores, 23 senadores e 39 deputados federais alvos das investigações autorizadas pelo STF, 16 são do partido da ex-presidente Dilma Rousseff. Na lista, o PMDB, do presidente Michel Temer, aparece em seguida com mais políticos acusados (14). Os tucanos vêm em terceiro lugar. O recorte inclui governadores, ministros, senadores e deputados.
O PMDB é o partido com mais senadores entre os 24 acusados: sete. O presidente da Casa, Eunício Oliveira (CE); Romero Jucá (RR), Renan Calheiros (AL), Edison Lobão (MA), Eduardo Braga (AM), Kátia Abreu (TO) e Valdir Raupp (RO) estão na Lista de Fachin. Em seguida, os representantes tucanos no Senado vêm em maior número. Aécio Neves (MG), José Serra (SP), Antonio Anastasia (MG), Cássio Cunha Lima (PB), Dalírio José Beber (SC), Eduardo Amorim (SE) e Ricardo Ferraço (PR) são os sete investigados do PSDB.
Entre os deputados, o PT reúne o maior número de acusados. Os 11 petistas na lista são: Marco Maia (RS), Carlos Zarattini (SP), Nelson Pelegrino (BA), Maria do Rosário (RS), Vicentinho (SP), Vander Loubet (SC), Zeca Dirceu (SP), Zeca do PT (MS), Vicente Cândido (SP), Decio Lima (SC) e Arlindo Chinaglia (SP). O DEM vem em segundo lugar entre os partidos mais atingidos na Câmara Federal: o presidente da Casa, Rodrigo Maia (RJ), José Carlos Aleluia (BA), Rodrigo Garcia (SP) e Ônix Lorenzoni (RS) foram incluídos na Lista de Fachin.
