O presidente Jair Bolsonaro (PL) disponibilizou parte da agenda prevista para o Dia da Mulher, celebrado na próxima terça-feira (8/3). Com o dia cheio, os encontros são parte da estratégia para recuperar terreno do bolsonarismo entre as mulheres.
Pesquisas têm apontado que o titular do Palácio do Planalto não tem boa performance no eleitorado feminino, que mostra preferência pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No próximo dia 8, o mandatário vai receber um grupo para café da manhã no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, às 8h. O evento é organizado pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e também contará com a presença da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.
Na sequência, às 10h, Bolsonaro irá participar de uma celebração pública no Palácio do Planalto alusivo à data. À tarde, às 15h, também no Alvorada, uma centena de pastores vai se reunir com o presidente.
“Vamos discutir, conversar o que era o Brasil até pouco tempo e o que é o Brasil hoje em dia no tocante à família”, disse ele em entrevista à Rádio Folha de Roraima na manhã desta segunda-feira (7/3).
O encontro com lideranças evangélicas havia sido adiantado pela coluna de Ricardo Noblat, no Metrópoles. Além dos pastores, devem estar presentes integrantes da bancada evangélica no Congresso. A bancada reúne 114 deputados e 14 senadores.
Bolsonaro ainda informou que, na semana que vem, terá “grande encontro” com lideranças católicas. Apesar de possuir grande proximidade com agremiações evangélicas, o presidente é católico.
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Recentemente, alguns representantes de igrejas evangélicas anunciaram adesão à candidatura de Lula, o que preocupa o entorno de Bolsonaro às vésperas da campanha pela reeleição.
