Colunistas dizem que Ludhmila declinará convite para Saúde. Há dúvida

Médica cardiologista se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro no domingo (14/3). Ela já teria informado a decisão a políticos que a apoiam

atualizado 15/03/2021 9:28

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Ludhmilla Abrahão Hajjar Arquivo Pessoal

A médica cardiologista Ludhmila Hajjar pode não aceitar o convite do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para comandar o Ministério da Saúde. No domingo (14/3), ela se reuniu com o chefe do Executivo, no Palácio da Alvorada, por quase três horas.

A decisão da cardiologista de recusar o convite já teria sido informada por ela a políticos que a apoiam, segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, e deve ser comunicada ainda nesta segunda-feira (15/3) ao presidente, diz o colunista Lauro Jardim, de O Globo.

Apesar das informações dos colunistas, integrantes do governo não descartam o aceite e ainda acreditam na nomeação. Desde o anúncio, Ludhmila teria sofrido pressão de hospitais, como Sírio Libanês e Albert Einstein.

A médica tem defendido a celeridade na aquisição de imunizantes contra a Covid-19, participou de estudos que desmentiram a eficácia de alguns medicamentos no combate à doença pandêmica e apoia o isolamento social.

Depois que a troca do ministro Eduardo Pazuello foi anunciada, Ludhmila passou a ser atacada por bolsonaristas radicais em redes sociais.

Auxiliares do presidente acreditam que a médica poderia imprimir um novo tom na pasta e reverter o desgaste do presidente, mal avaliado no enfrentamento à pandemia.

Perfil

Ludhmila Hajjar estudou na Universidade de Brasília (UnB). É cardiologista intensivista da Rede D’Or e professora associada da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Também é coordenadora de Cardio-Oncologia do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP e coordenadora de Cardiologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). Além disso, é diretora de Ciência e Inovação da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Ludhmila Hajjar foi a responsável pelo tratamento de Covid-19 do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), e do ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ), entre outros políticos.

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