Câmara: Flordelis recorre à CCJ da cassação do mandato

Conselho de Ética aprovou, em 8 de junho, a perda de mandato por quebra de decoro parlamentar. CCJ tem cinco dias úteis para pauta

atualizado 03/07/2021 11:41

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Flordelis Igo Estrela/Metrópoles

A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) recorreu à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados da decisão de cassação do mandato por quebra de decorro parlamentar imposta pelo Conselho de Ética da Casa. O colegiado aprovou, no último dia 8, a cassação, por 16 votos a um.

À CCJ, a defesa da deputada listou oito fatos que julga inidoneidade – entre eles, o cerceamento de defesa e a suspeição do relator Alexandre Leite (DEM-SP) – e pede a nulidade do processo “em face dos vícios”. O recurso foi protocolado no fim do desta sexta-feira (2/7), último dia do prazo.

A comissão, agora, tem cinco dias úteis para pautar o recurso da parlamentar. Contudo, a decisão de cassação do mandato cabe ao plenário da Câmara, com votação aberta e exige votos da maioria absoluta – ou seja, 257 deputados.

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Flordelis no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados
Ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza
Flordelis é acusada de mandar matar o marido em 2019
Pastor Anderson e Flordelis
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A ex-congressista deve ir a júri popular, no Rio de Janeiro

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Flordelis no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados

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Ex-deputada federal Flordelis dos Santos de Souza

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Flordelis é acusada de mandar matar o marido em 2019

Arquivo/Câmara dos Deputados
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Pastor Anderson e Flordelis

Reprodução

Segundo Leite, a parlamentar não conseguiu provar sua inocência, tentou usar o mandato para cooptar um de seus filhos para assumir a autoria do crime, era a única da família com recursos para comprar a arma do crime e também teria abusado de prerrogativas parlamentares.

A deputada é acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) de ser a mandante do assassinato do marido, pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019. Flordelis nega. Ela, todavia, não pode ser presa em razão da imunidade parlamentar.

Os advogados de Flordelis pediram também, nessa sexta-feira, à juíza Nearis Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, a retirada da tornozeleira eletrônica. Eles alegam problemas no equipamento.

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