Câmara do Rio rejeita abertura de impeachment contra Crivella

O pedido era baseado nos supostos crimes de responsabilidade e improbidade administrativa cometidos pelo prefeito da cidade

atualizado 12/07/2018 20:05

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ALEXANDRE BRUM/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro rejeitou, por 29 votos a 16, o pedido de abertura de impeachment do prefeito, Marcelo Crivella, por crime de responsabilidade e improbidade administrativa. Foram protocoladas duas ações, pelo vereador Átila Nunes (MDB) e pelo diretório municipal do PSOL.

Os pedidos basearam-se em uma reunião promovida pelo prefeito no Palácio da Cidade, sede oficial da prefeitura, no último dia 4, a um grupo de fiéis evangélicos. Na ocasião, foram feitas promessas de atendimentos de saúde e isenção de IPTU para igrejas.

Desde antes do início da sessão, marcada para as 14h, grupos de manifestantes de ambos os lados estavam nos arredores da Câmara do Rio, na Cinelândia. A troca de provocações seguiu nas galerias.

No discurso da tribuna plenário, Átila Nunes ressaltou que Crivella não poderia governar apenas para uma parcela da população. “Não podemos ser omissos neste momento. Diversas denúncias aconteceram neste ano e meio de mandato. Ele não pode governar para uma parcela da sociedade. Os áudios gravados são do próprio Crivella, fazendo promessas indevidas. O que decidirmos aqui vai sinalizar para as futuras administrações que se deve governar para todos”, disse o vereador.

Já o líder do governo na Câmara, vereador Doutor Jairinho (MDB), considerou que o país passa por problemas muito mais graves para serem resolvidos e que a reunião de Crivella não é motivo para impeachment. “O país passa por tantos problemas e vai se falar em reunião secreta? Quem vai dizer se ele deve governar a cidade é lá em 2020 [nas próximas eleições] e não através de golpe”, disse Jairinho.

Com a rejeição do pedido de impeachment, Crivella ainda poderá enfrentar denúncia por violar o princípio do estado laico na administração municipal e privilegiar apenas um segmento religioso em diversos atos. A ação Civil Pública foi ajuizada ontem (11) pelo Ministério Público Estadual. Se condenado, o prefeito pode perder o cargo e pagar multa equivalente a R$ 500 mil.

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