Bolsonaro chama relator do PL das Fake News de “caboclo”

Em entrevista, ex-presidente Jair Bolsonaro tentou descredibilizar o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP). Fala repercutiu na redes

atualizado 02/05/2023 23:07

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bolsonaro discursa na agrishow Fabio Vieira/Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se referiu ao deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do PL das Fake News, como “caboclo”. A fala foi durante entrevista ao programa Oeste sem Filtro na segunda-feira (1º/5).

Bolsonaro contou que, durante os anos de atuação como deputado, votava contrário a um projeto sempre que ele era apoiado por siglas como o Partido dos Trabalhadores (PT), do qual pertence o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB). “Quem é o relator? É um caboclo do Partido Comunista do Brasil. Esse cara tá preocupado com liberdade? Não tá preocupado”, disparou.

De acordo com o dicionário Priberam da Língua Portuguesa, caboclo se refere a um “nativo mestiço de branco com índio”. A expressão, porém, pode ser utilizada com conotação negativa.

O fato repercutiu nas redes sociais. Internautas apontaram que houve conotação racista na fala de Bolsonaro.

Veja o momento:

Votação adiada

Após esforço do governo para dialogar com parlamentares de diversas frentes, não foi possível formar maioria a favor da aprovação do PL das Fake News na Câmara dos Deputados. A expectativa era votar o texto nesta terça-feira (2/5), mas após as reuniões, o relator Orlando Silva (PCdoB-SP) decidiu recuar e pedir a retirada do projeto de pauta. A solicitação foi acatada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), depois de consultar líderes partidários.

O PL das Fake News, projeto protocolado no Senado por Alessandro Vieira (PSDB-SE), ganhou força no Congresso com a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e as recentes discussões sobre a relação das redes sociais e plataformas não somente com disseminação de desinformação, mas também fomento a atentados ao estado democrático de direito e a ataques a escolas.

“Especulamos alguns caminhos alternativos para que a lei tenha algum mecanismo de fiscalização que possa se cumprir a lei”, disse Silva. O relator do texto na Câmara promoveu uma série de alterações, no sentido de combate à desinformação e contenção de conteúdo com cunho criminoso. Orlando Silva, dessa forma, começou a escutar partidos, representantes da sociedade civil, além de plataformas e provedores de internet, para arredondar a proposta e torná-la mais palatável à oposição.

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