Após ato, Bolsonaro defende STF e Congresso abertos

Presidente disse que é preciso respeitar a liberdade de expressão dos manifestantes e negou que tenha atacado outros Poderes

atualizado 20/04/2020 10:59

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Jair Bolsonaro Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) negou nesta segunda-feira (20/4) que a manifestação na qual ele participou no domingo (19/4) tivesse como pauta principal o pedido por uma intervenção militar e um novo AI-5 – ato institucional promulgado durante a ditadura militar que endureceu a repressão e aumentou os poderes do presidente.

“Pauta de ontem: povo na rua, dia do Exército e volta ao trabalho”, resumiu Bolsonaro sobre a manifestação que pedia o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Várias faixas pediam intervenção militar e um novo AI-5. “O AI-5 o pessoal pede desde 1968”, comentou.

De acordo com o presidente, “todo movimento tem infiltrados”, mas pediu que se respeite a “liberdade de expressão” de quem pede uma reedição de texto da ditadura.

“Respeite a liberdade de expressão. O povo estava lá saudando o Exército brasileiro, só isso, nada mais do que isso. Fora isso, é invencionice, tentativa de incendiar uma nação que ainda está dentro da normalidade. No que depender do presidente Jair Bolsonaro, democracia e liberdade acima de tudo”, disse.

Bolsonaro reclamou de manchetes de jornais brasileiros e disse que “falta inteligência de quem o acusa de ser ditatorial”. “O pessoal geralmente conspira pra chegar ao poder. Eu já estou no poder, eu já sou o presidente da República. Eu estou conspirando contra quem, meu Deus do céu? Falta um pouco de inteligência para aqueles que me acusam de ser ditatorial”, reclamou. “Eu, inclusive, sou contra as prisões administrativas que estão ocorrendo pelo Brasil. Eu sou, realmente, a constituição”, completou.

Sem citar nomes, o presidente deu um recado a seus ministros. Disse que escolheu os cargos para ocupar a Esplanada por critérios técnicos e voltou a afirmar que colocará a caneta BIC para funcionar caso alguém se desvie de seus critérios. “Se tiver que demitir qualquer ministro, demito. Não estou ameaçando, longe de ameaça, não tem ameaça da minha parte”.

Na semana passada, Bolsonaro substituiu o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, após uma série de discordâncias na condução da crise provocada pelo novo coronavírus.

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