O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, tem reunião marcada, fora da agenda, com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta quarta-feira (19/5).
Salles é alvo de uma operação da Polícia Federal, chamada Akuanduba, que apura um suposto esquema de crime ambiental para facilitar a exportação de madeira brasileira não licenciada.
O encontro de Bolsonaro e Salles ocorre fora das agendas oficiais divulgadas pela Presidência da República e pelo Ministério do Meio Ambiente.
Salles é um dos ministros mais bem quistos pelo presidente e conta com o apoio da ala ideológica do governo, que é ligada ao entendimento de Bolsonaro sobre assuntos ligados a costumes sociais.
A operação foi deflagrada por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Salles e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tiveram os sigilos bancários e fiscais quebrados.
O presidente do Ibama, Eduardo Bim, foi afastado do cargo por suspeitas de irregularidades na edição de um despacho que afrouxou regras para exportação de madeira.
Nesta quarta-feira (19/5), a Polícia Federal cumpriu 35 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, no Pará e em São Paulo, no âmbito da Operação Akuanduba, que apura supostos crimes ambientais.
