PF conclui que autor do atentado a Bolsonaro agiu sozinho

Nesta quinta-feira (20/9), a Justiça concordou com pedido dos federais e deu mais 15 dias para PF apresentar relatório do caso à Justiça

atualizado 20/09/2018 20:41

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Reprodução

Depois de duas semanas de investigação, a Polícia Federal (PF) não encontrou, até o momento, nenhum indício de que Adélio Bispo de Oliveira tenha agido a mando de uma segunda pessoa quando esfaqueou o candidato a presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), conforme disse ao jornal O Globo, nesta quinta-feira (20/9), uma fonte que conhece o caso de perto.

Segundo a reportagem, não há indicativo também de ajuda de uma outra pessoa a Adélio para cometer o crime, como chegou a ser especulado no início. A Polícia Federal concluiu nesta quinta a primeira parte da apuração e pediu prazo de 15 dias para apresentar relatório final do caso – a prorrogação já foi autorizada.

Depois de encerrado o primeiro inquérito, a Polícia Federal usará a prorrogação para aprofundar ainda mais a investigação do crime. Mesmo sem indicativos claros de mandantes ou participação de terceiro, a polícia pretende esgotar todas as hipóteses para não deixar nenhuma margem de dúvida sobre as circunstâncias e as responsabilidades pela tentativa de assassinato do candidato à Presidência, informa O Globo.

Para investigadores e pessoas próximas ao caso, o segundo inquérito seria mais uma medida de cautela da polícia contra eventuais críticas que propriamente uma necessidade. O resultado das investigações converge com a versão apresentada desde o primeiro depoimento por Adélio Bispo de Oliveira. Ele agiu por conta própria motivado por divergências políticas com Bolsonaro.

Num novo depoimento, prestado na segunda-feira (17), o agressor repetiu que esfaqueou o candidato por causa de “divergências ideológicas” entre os dois. Para chegar à conclusão sobre a inexistência de um mandante, a equipe de inteligência da polícia fez uma devassa nos dois últimos anos da vida do autor do ataque.

Computadores, celulares, contatos telefônicos, contas bancárias e redes sociais estão sendo devassados. Mais de 10 policiais participam da análise do material e a PF também pediu à Justiça a quebra dos sigilos telefônico, telemático e bancário do agressor

“Para o pleno esclarecimento dos fatos apurados, até o momento a Polícia Federal entrevistou 38 pessoas, colheu 15 depoimentos formais de testemunhas, realizou três interrogatórios formais do preso e analisou dois Terabytes de imagens. Foram realizadas diligências investigativas em Juiz de Fora, Montes Claros, Uberaba, Uberlândia, Pirapitinga, Belo Horizonte e Florianópolis”, diz nota divulgada pela polícia nesta quinta.

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