Atingido por tiros após abrir fogo contra Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, em Foz do Iguaçu (PR), o policial penal Jorge José da Rocha Guaranho está “sedado” e “em assistência ventilatória mecânica” em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), informou nesta terça-feira (12/7) a Secretaria de Segurança Pública do Paraná.
O militante, que teve a prisão preventiva decretada após invadir a festa de aniversário de Arruda e matá-lo, foi transferido do Hospital Municipal de Foz do Iguaçu para o Hospital Ministro Costa Cavalcante na última segunda-feira (11).
A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato ao Planalto Luiz Inácio Lula da Silva.
Marcelo Arruda, que é guarda municipal, conseguiu se defender do ataque e também atirou contra Jorge — que ficou ferido e foi encaminhado ao hospital. Marcelo não resistiu aos ferimentos e morreu.
Veja o momento do crime:
URGENTE: Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram momento em que tesoureiro do PT é morto a tiros em Foz do Iguaçu.
Ao ser atacado, Marcelo Arruda se defende e atinge Jorge José da Rocha Guaranho.
⚠️ As imagens são fortes ⚠️ pic.twitter.com/FDOPtsdfRV
— Metrópoles (@Metropoles) July 10, 2022
Bolsonaro criticou convidados da festa que chutaram o agressor
Em conversa com apoiadores sobre a morte de Marcelo Arruda, o presidente Jair Bolsonaro (PL) chamou os convidados que agrediram o atirador Jorge José da Rocha Guaranho de “petistas” e os criticou.
Nos vídeos das câmeras de segurança do local em que Arruda comemorava seus 50 anos, é possível ver que após efetuar os disparos que mataram o agente, Guaranho cai no chão – porque também foi alvejado com disparos feitos pela vítima. Em seguida, convidados da festa golpeiam o homem com chutes na cabeça.
“Grande parte da imprensa mostrou o tiroteio dentro do recinto, mas não mostrou o que aconteceu lá fora. Nada justifica a troca de tiros […] Teve um problema lá fora, onde a gente vê que o cara que morreu jogou uma pedra no vidro do carro do cara. Ele voltou e começou aquele tiroteio onde morreu o aniversariante. O outro foi ferido, ficou caído no chão e o pessoal da festa – todos petistas — encheram a cara dele de chutes”, disse Bolsonaro.
Na segunda-feira, ao comentar o caso, o mandatário disse que não tinha “nada a ver” com o crime e sugeriu que “o histórico de violência” é recorrente “do outro lado”.
“Quando o Adélio me esfaqueou, ninguém falou que ele era afiliado ao PSol. O que eu tenho a ver com esse episódio de Foz do Iguaçu? Nada! Somos contra qualquer ato de violência. Eu já sofri disso na pele. A gente espera que não aconteça, obviamente. Espero que não aconteça! […] Agora, o histórico de violência, não é do meu lado. É do lado de lá”, sugeriu Bolsonaro.
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