Policiais se recusam a participar de reconstituição da morte de Ágatha

As testemunhas podem optar por participar ou não do procedimento, pois elas não são obrigadas a produzir provas contra si mesmas

atualizado 01/10/2019 20:38

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Reprodução/Facebook

A reprodução simulada pela Polícia Civil da morte de Ágatha Félix, de 8 anos, começou nesta terça-feira (01/10/2019) por volta das 18h40 no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro. O horário foi escolhido para que as condições fossem semelhantes as do momento em que a menina foi baleada.

Os 11 policiais que estavam próximos ao local, envolvidos direta ou indiretamente ao caso, se recusaram a participar da reconstituição, por orientação da defesa. As testemunhas podem optar por participar ou não do procedimento, segundo a Polícia Civil, pois elas não são obrigadas a produzir provas contra si mesmas.

A reconstituição poderá revelar se havia troca de tiros no momento da morte da menina, disse o diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Antônio Ricardo. A PM afirmou que policiais atiraram para se defender de uma agressão durante confronto.

A família relata, entretanto, que não houve tiroteio. A mãe da menina, muito abalada, também não participará da reconstituição. Na Delegacia de Homicídios da Capital foram ouvidos PMs, que afirmaram ter sido disparados pelo menos dois tiros.

“Nós esperamos chegar à conclusão sobre quem efetuou o disparo que matou a menina Ágatha. Nós queremos confrontar as versões apresentadas em sede policial com o que nós podemos presenciar aqui no local. A ideia é saber se houve confronto ou não”, disse o delegado.

Entenda
Uma criança de 8 anos foi baleada no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, na noite de sexta-feira (20/09/2019) e morreu na madrugada do sábado (21/09/2019). Ágatha Félix estava em uma Kombi com a avó quando foi atingida nas costas por um tiro de fuzil.

De acordo com moradores, policiais militares faziam uma operação na região e atiraram contra uma moto que passava no local.

O avô de Ágatha, Ailton Félix, ficou revoltado com a morte da neta. “Quem tem que dar informações é quem deu o tiro nela. Matou uma inocente, uma garota inteligente, estudiosa, obediente, de futuro. Cadê os policiais que fizeram isso? A voz deles é a arma. Não é a família do governador ou do prefeito ou dos policiais que está chorando, é a minha”, lamentou em entrevista ao Extra.

A menina foi socorrida e levada para a UPA da Comunidade do Alemão e depois transferida ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu e morreu.

A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar do Rio de Janeiro informou, na época, que “equipes policiais da UPP Fazendinha foram atacadas de várias localidades da comunidade de forma simultânea. Os policiais revidaram à agressão”.

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