Polícia demite agente que disputava com Ecko, maior miliciano do Rio

O inspetor Rafael Luz Souza, o Pulgão, e Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto em ação policial, disputavam a tiros favela na zona oeste

atualizado 05/11/2021 20:22

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Da esquerda para a direita Wellington da Silva Braga, o Ecko, e Rafael Luz Souza, o Pulgão Montagem/Arquivo

Rio de Janeiro – A Polícia Civil demitiu o inspetor Rafael Luz Souza, o Pulgão (à dir. na foto acima), acusado de ter disputado território com Wellington da Silva Braga, o Ecko (à esq. na foto acima), considerado o maior miliciano do Rio, morto em ação policial em junho. A demissão do servidor, investigado pela Corregedoria do órgão, teve publicação no Diário Oficial desta sexta-feira (5/11).

Pulgão foi preso em julho de 2018, na Barra da Tijuca, zona oeste. Ele foi denunciado à polícia por ter discutido armado dentro de uma boate. Quando saiu do local, em conjunto com outros três criminosos, acabou parado por agentes.

O grupo que, estava em dois carros, foi flagrado com duas pistolas e quatro fuzis. Pulgão foi condenado na 33ª Vara Criminal a quase a nove anos de prisão e recorreu.

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Da esquerda para a direita Wellington da Silva Braga, o Ecko, e Rafael Luz Souza, o Pulgão
Miliciano carioca Ecko é baleado após ação da polícia do RJ
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Ecko, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro

Material cedido ao Metrópoles
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Da esquerda para a direita Wellington da Silva Braga, o Ecko, e Rafael Luz Souza, o Pulgão

Montagem/Arquivo
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Miliciano carioca Ecko é baleado após ação da polícia do RJ

Imagem cedida ao Metrópoles

Na ocasião, foram detidos ainda o ex-PM Antônio Carlos de Sousa Filho, o ex-armeiro do Exército Célio Palma Junior e Weslley Rangel Santos, também condenados.

De acordo com as investigações sobre o envolvimento do ex-policial com a milícia, ele comandava um bando que controlava a favela da Carobinha, em Campo Grande, na zona oeste, única do bairro não dominada por Ecko. Pulgão disputava espaço com o desafeto a tiros.

Por ser policial, ele colaborava com delegacias para que fossem realizadas prisões de rivais e tinha acesso a informações da quadrilha de Ecko. Como o rival, Pulgão andava cercado de seguranças.

O bandido é réu em mais dois processos. Em um deles, responde pelo homicídio de Wagner Luís Ribeiro Adão, em 2017. Segundo denúncia oferecida pelo Ministério Público, o então policial civil ordenou o assassinato “por vingança, pelo fato de a vítima não ter aceitado proposta para fazer parte da milícia da qual é líder”.

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