Haddad: PT terá política fiscal “robusta”, caso chegue ao Planalto

A investidores, o candidato a vice defendeu "método Lula" de trabalho, que reconhece não entender de alguns assuntos, mas chama para diálogo

atualizado 09/08/2018 13:17

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Tiago Queiroz/Estadão

O candidato a vice-presidente na chapa do PT, Fernando Haddad, defendeu em evento com investidores na manhã desta quinta-feira (9/8) o que chamou de “método de trabalho” do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde 7 de abril em Curitiba.

“Lula não é oráculo para nós. Ele criou um método de trabalho que é exemplar para governar, ao reconhecer que não conhece um assunto e chamar para o diálogo. É um político sem preconceitos”, afirmou, em evento do banco BTG Pactual com presidenciáveis.

Ao defender a legitimidade da candidatura de Lula, Haddad afirmou que o ex-presidente sabe muito bem conduzir a economia. “Digo com a maior convicção de que Lula vai voltar à presidência. Este retorno tem de acontecer, vamos lutar para acontecer”, disse.

Para Haddad, o governo terá de adotar uma política fiscal “robusta”, se o partido chegar ao Planalto em 2019.

O petista pode assumir a chapa em caso de impedimento judicial de Lula. Ele criticou a proposta dse que estabelece um teto teto dos gastos, que, para ele, causou desordens no setor público. “É uma ingenuidade política o teto de gastos, porque ele não inibiu nenhuma das pautas-bomba”, afirmou.

Anarquia Jurídica
Haddad, ainda criticou o Judiciário para o qual defendeu uma reforma, prevista no programa apresentado pelo PT. Segundo ele, país está vivendo uma “anarquia jurídica, inclusive em tribunais superiores”.  Após polêmicas, o programa do PT atenuou as propostas de alterar leis que “interditam a política”.

O petista defendeu mais uma vez a regulação econômica dos meios de comunicação. “Inclusive acho que a ex-presidente Dilma Rousseff perdeu a oportunidade de enviar este projeto de lei”, afirmou.

Agenda comum
Para o ex-prefeito de São Paulo, o presidente que vai assumir o cargo em 2019 terá de construir uma agenda comum de reformas. “Inclusive com a oposição”, constatou. “Acho que o presidente a ser eleito não vai sair das urnas muito forte.”

Haddad, no entanto, criticou a postura do PSDB, que, segundo ele, não aceitou o resultado eleitoral de 2014. Ele defendeu ainda que um eventual governo petista vai tratar em 2019 da questão dos regimes próprios de Previdência de municípios. “Este é um dos problemas mais urgentes da Previdência. Interessa a todos, é sensata no campo social e exequível no político”, disse.

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