PF vai periciar pedras que seriam ouro e estavam em posse de Valdemar

Caso a PF confirme se tratar de ouro, presidente da sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro terá que explicar origem do material

atualizado 08/02/2024 17:00

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Presidente do PL, Valdemar Costa Neto, assina documento durante coletiva de imprensa eleições 2022 - Metrópoles Breno Esaki/Especial Metrópoles

Ao cumprir mandados de busca e apreensão contra o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, que acabou preso por posse ilegal de arma, os agentes da Polícia Federal (PF) encontraram um material que, supostamente, seria ouro bruto. Fontes confirmaram ao Metrópoles que as pedras serão encaminhadas para perícia a fim de confirmar essa hipótese.

Caso o teste dê positivo para ouro, o dirigente político terá de explicar a origem dos itens. Investigadores suspeitam que a aquisição de ouro possa ser uma forma de lavagem de dinheiro, já que há fragilidade no controle da extração e identificação da origem desse tipo de mineral.

Arma fria

O presidente do Partido Liberal foi preso pela Polícia Federal nesta quinta-feira (8/2) por posse ilegal de arma. O armamento foi encontrado pelos agentes durante cumprimento de mandados de busca e apreensão da Operação Tempus Veritatis, que investiga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados pelo suposto planejamento de um golpe de Estado após derrota nas eleições de 2022.

Costa Neto foi preso em sua residência, na região central de Brasília, que fica no mesmo prédio que a sede do PL, também visitada pela PF no início da manhã desta quinta. Em contato com a reportagem, a defesa do presidente do PL alega que a arma estaria registrada no nome de um filho de Valdemar.

Tempus Veritatis

A PF cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão nesta quinta, no âmbito de investigação sobre suposta organização criminosa que trabalhou para uma tentativa de golpe de Estado.

Além de Costa Neto e Bolsonaro, foram alvo de busca e apreensão pessoas próximas do ex-presidente e que fizeram parte de seu governo, como o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); e Braga Netto e Anderson Torres, ex-ministros que chefiaram as pastas da Defesa e Justiça respectivamente.

Já entre os presos, estão Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, e coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Atualmente, Câmara era segurança de Bolsonaro contratado pelo PL.

Outros presos no âmbito da operação desta quinta são o coronel do Exército Bernardo Romão e o major das Forças Especiais do Exército Rafael Martins.

No total, são cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão. A operação foi batizada de Tempus Veritatis.

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