PF indicia Bolsonaro por adulteração no cartão de vacinação da Covid

Além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid e mais 15 pessoas foram indiciados pela PF

atualizado 19/03/2024 12:10

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PF o presidente Jair Bolsonaro (PSL) golpe pf Hugo Barreto/Metrópoles

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no inquérito que investiga a adulteração da carteira de vacinação contra Covid-19.

Esse indiciamento significa que o processo será analisado pelo Ministério Público Federal (MPF), responsável por decidir se apresenta a denúncia à Justiça ou se arquiva o caso. A informação é do G1, confirmada pelo colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Além de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) estão na lista de indiciados pela PF. É a primeira vez que Cid e Bolsonaro são indiciados pelo caso das vacinas.

Em relação aos crimes, a corporação acusa Mauro Cid de uso indevido de documento falso.

Confira os indiciados pela PF:

  • Jair Bolsonaro: inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa
  • Mauro Cid: falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público, falsidade ideológica de documento público, uso de documento ideologicamente falso e associação criminosa
  • Gabriela Santiago Ribeiro Cid: falsidade ideológica de documento público, inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento ideologicamente falso, uso de documento falso em nome de suas filhas Isabela Ribeiro Cid e Giovana Ribeiro Cid
  • Gutemberg Reis: associação criminosa
  • Marcelo Costa Câmara: inserção de dados falsos em sistema público
  • Luis Marcos dos Reis: falsidade ideológica de documento público e inserção de dados falsos em sistema público
  • Farley Vinicius Alcantara: falsidade ideológica de documento público e inserção de dados falsos em sistema público
  • Eduardo Crespo Alves: inserção de dados falsos em sistema público
  • Paulo Sérgio da Costa Ferreira: inserção de dados falsos em sistema público
  • Ailton Gonçalves Barros: inserção de dados falsos em sistema público, falsidade ideológica de documento público e associação criminosa
  • Marcelo Fernandes Holanda: inserção de dados falsos em sistema público
  • Camila Paulino Alves Soares: inserção de dados falsos em sistema público
  • João Carlos de Sousa Brecha: inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa
  • Max Guilherme Machado de Moura: inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento falso e associação criminosa
  • Sérgio Rocha Cordeiro: inserção de dados falsos em sistema público, uso de documento falso e associação criminosa
  • Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva: associação criminosa
  • Célia Serrano da Silva: associação criminosa

Defesa de Bolsonaro reclama de “vazamentos”

Por meio do X (antigo Twitter), Fabio Wajngarten, advogado do ex-presidente, reclamou que os “vazamentos continuam aos montes, ou melhor, aos litros”. Constantemente, ele alega que a PF vaza propositalmente informações sobre investigações que circundam Bolsonaro.

“É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, escreveu Wajngarten.

Confira:

Imagem colorida de pronunciamente de Fabio Wajngarten sobre indiciamento de Bolsonaro - Metrópoles

O Metrópoles entrou em contato com a assessoria de Gutemberg Reis, que afirmou que o deputado federal “não irá se manifestar até que sua defesa tenha acesso integral ao processo”.

A reportagem também procurou a defesa de Mauro Cid, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestações.

Após o indiciamento, o advogado de Marcelo Costa Câmara e Sérgio Rocha Cordeiro também afirmou que só vai se pronunciar após ter acesso à delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid.

No entanto, ressaltou acreditar que o indiciamento “desaguará na ausência de elementos para que o procurador-Geral de Justiça ofereça denúncia”, disse Luiz Eduardo Kuntz em nota assinada pela defesa.

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