PF devolve passaporte, celulares e relógios de Valdemar Costa Neto

Valdemar não foi denunciado pela PGR e não precisa mais cumprir cautelares. Dirigente teve devolvidos, ainda, R$ 53,7 mil em espécie

atualizado 26/03/2025 16:00

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Valdemar Costa Neto presta depoimento à PF Metropoles KEBEC NOGUEIRA/METRÓPOLES @kebecfotografo

A Polícia Federal (PF) comunicou que cumpriu uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e reativou a validade do passaporte do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto.

Os investigadores da PF devolveram o passaporte do dirigente do PL, além de bens apreendidos, como R$ 53,7 mil em espécie, um relógio Rolex, um Audemars Piguet, um Bvlgari com pulseira preta, um iPhone 14 Pro Max, um iPhone 8 e um caderno com capa “Hala Madrid”, em referência ao time de futebol Real Madrid.

Desde o início do mês, Valdemar e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) podem se comunicar e se aproximar, após o fim da restrição imposta no curso das investigações.

Enquanto Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e tornou-se réu, o presidente do PL escapou da denúncia de Paulo Gonet — apesar de ter sido indiciado pela própria PF.

Réu

O STF tornou réus, nesta quarta-feira (26/3), por unanimidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro e sete aliados. Relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes aceitou na íntegra a denúncia da PGR. Ele foi seguido pelos ministros Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin

Os investigados foram denunciados por participar de uma suposta trama golpista para manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022. A denúncia começou a ser analisada na terça-feira (25/3), e a sessão foi retomada nesta quarta com o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes.


Veja quem são os réus:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  • Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
  • General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e
  • Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Como o Supremo aceitou a denúncia, uma fase de instrução processual se iniciará. Nela, serão colhidos depoimentos de testemunhas e dos acusados, além da apresentação de provas.

Encerrada essa etapa, o Supremo Tribunal Federal realizará um novo julgamento para decidir se os envolvidos são culpados ou inocentes.

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