PF cita “homem-bomba” em relatório e vê relação com trama golpista

O relatório da Polícia Federal indiciou 37 pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro e ministros do governo dele

atualizado 27/11/2024 13:48

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Foto colorida do homem-bomba Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos - Metrópoles Reprodução

A Polícia Federal (PF) citou, no relatório sobre a trama golpista no governo de Jair Bolsonaro (PL), o caso do “homem-bomba” em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, morreu após explodir um dos artefatos caseiros contra a própria cabeça, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

A corporação relacionou a situação ocorrida em 13 de novembro às ações violentas presenciadas na capital federal nos anos anteriores, como em 12 de dezembro de 2022, 24 de dezembro de 2022 e, principalmente, 8 de janeiro de 2023. A corporação cita um radicalismo “latente”.

“Esse método de ataques sistemáticos aos valores mais caros do Estado Democrático de Direito criou o ambiente propício para o florescimento de um radicalismo, que, conforme exposto, culminou nos atos do dia 8 de janeiro de 2023, mas que ainda se encontra em estado de latência em parcela da sociedade, exemplificado no atentado a bomba ocorrido na data de 13 de novembro de 2024 na cidade de Brasília”, detalha a PF.

Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, provocou uma explosão no estacionamento próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados. Em seguida, ele lançou bombas em direção ao prédio do STF e, por fim, deitou a cabeça sobre um explosivo, no chão em frente à entrada principal do prédio da Corte. O artefato detonou e o matou na hora.

Relatório

O relatório final da PF foi enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR). Com isso, o procurador Paulo Gonet avaliará o material e decidirá se oferece denúncia contra os 37 indiciados. Entretanto, ele pode pedir novas diligências ou mesmo arquivar as denúncias.

O relatório final das investigações narram uma trama para decretar um golpe de Estado nos meses finais de 2022, a fim de impedir que o então candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumisse a Presidência da República e, assim, manter Jair Bolsonaro no cargo.

A PF também encontrou um plano para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

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