Pesquisa BTG/FSB: Lula cresce e chega a 46%; Bolsonaro mantém 32%

Com saída de Doria da corrida presidencial, petista ampliou vantagem no cenário estimulado. No espontâneo, diferença é menor

atualizado 31/05/2022 18:50

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bolsonaro lula Guilherme Prímola/Metrópoles

Pesquisa do Instituto FSB, encomendada pelo BTG Pactual e divulgada nesta segunda-feira (30/5), mostra que, após a saída de João Doria (PSDB) da corrida presidencial, cresceu a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) nas intenções de voto. No cenário estimulado — quando os candidatos são apresentados para os eleitores –, o petista alcançou 46%, cinco pontos percentuais a mais que no último levantamento, enquanto Bolsonaro manteve os 32%.

Na estimulada para o primeiro turno, atrás de Lula e Bolsonaro, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 9%, seguido de Simone Tebet (MDB), com 2%, e André Janones (Avante), 1%. Felipe D’Ávila (Novo), José Maria Eymael (DC), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Luciano Bivar (União Brasil) e Leonardo Péricles (UP) somaram 1%.

Do total, 5% declararam que não votariam em ninguém, enquanto 2% optariam por branco ou nulo. Já 1% não soube ou não respondeu.

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Na pesquisa espontânea, Lula aparece com 41% e Bolsonaro tem 29%
Avaliação do governo Jair Bolsonaro se manteve estável
50% considera o governo ruim ou péssimo
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No cenário estimulado, Lula atinge 46% e Bolsonaro mantém 32% no primeiro turno

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Na pesquisa espontânea, Lula aparece com 41% e Bolsonaro tem 29%

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Avaliação do governo Jair Bolsonaro se manteve estável

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50% considera o governo ruim ou péssimo

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Espontânea

Na pesquisa espontânea, que não indica as opções de voto para os eleitores, a diferença entre o petista e o presidente é menor. Lula aparece com 41%, enquanto Bolsonaro marca 29%. Ainda foram citados Ciro Gomes, com 3%, e Felipe D’Ávila e Simone Tebet, que tiveram 1% cada. Os outros candidatos somaram 2%.

Os que não souberam ou não responderam somam 13% e 3% afirmaram que votariam em branco ou nulo. Já 6% não votariam em ninguém.

Aprovação do governo

Assim como a intenção de voto, a avaliação do governo Bolsonaro ficou estável: 29% de ótimo/bom, 20% de regular e 50% de ruim/péssimo. A avaliação do desempenho pessoal do presidente também ficou estável, com 35% de aprovação e 60% de desaprovação.

A pesquisa foi feita de sexta-feira (27/5) a domingo (29/5), com 2 mil entrevistados. De acordo com o instituto, a margem de erro é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-03196/2022.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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Você sabe como é feita uma pesquisa eleitoral? Veja o vídeo mais recente do Metrópoles Explica:


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