Em meio ao protagonismo do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, disse que todos os estados receberão doses da vacina contra o novo coronavírus simultaneamente.
“Independentemente da quantidade da vacina, ela será distribuída igualitariamente dentro da proporcionalidade dos estados”, ressaltou Pazuello.
A informação foi publicada na Agência Brasil, que antecipou trecho da entrevista do ministro da Saúde ao programa Brasil em Pauta, da TV Brasil, que vai ao ar na noite deste domingo (27/12).
A previsão do governo federal é de que 24,7 milhões de doses do imunizante estejam disponíveis em janeiro. A vacinação deverá começar no fim do mesmo mês para grupos considerados prioritários.
Inicialmente, serão vacinados grupos específicos, como profissionais da saúde e de segurança, idosos, pessoas com comorbidades, indígenas e quilombolas.
“São quatro grandes grupos prioritários e, após esses grupos prioritários, que a gente visualiza 30 dias para cada um deles, a gente começa a vacinar a população dentro das faixas etárias”, disse.
Ele ressaltou, ainda, o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) e pediu confiança à população.
“Nós vacinaremos todos os brasileiros de forma igualitária, de forma proporcional ao número de pessoas por estado e de graça”, disse o general.
“Confiem de que aqui existem pessoas que estão realmente trabalhando diuturnamente para que a gente tenha a vacina distribuída o mais rápido possível e a todos os brasileiros”, finalizou.
Ao contrário do Brasil, países dos quatro cantos do mundo já iniciaram a vacinação contra a Covid-19. Na América Latina, a campanha começou para México, Chile e Costa Rica.
Por sua vez, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou nesse sábado que a vacinação contra o vírus começará nesta terça-feira (29/12) em todo o país.
