Padre é condenado por armazenar e transmitir pornografia infantil

Evair Michels recebeu pena de mais de oito anos de reclusão. Cabe recurso. As suspeitas envolvendo o religioso foram reveladas em 2018

atualizado 25/11/2020 11:56

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Divulgação/PF

O padre Evair Heerdt Michels, da congregação Josefinos de Murialdo, foi condenado pela Justiça por armazenar e distribuir imagens de sexo ou pornografia envolvendo criança ou adolescente. A pena é de mais de oito anos, mas cabe recurso.

O Grupo de Investigação da RBS (GDI) revelou as denúncias contra Evair em 2018, enquanto o padre abençoava crianças durante uma missa em Caxias do Sul. Na ocasião, ele usava tornozeleira eletrônica e era investigado por pornografia infantil.

Uma das restrições impostas pela Justiça Federal era a de “não circular e participar de eventos ou de qualquer tipo de atividade onde há crianças e adolescentes”. Evair está afastado das funções religiosas desde 2018. Em uma audiência virtual, manifestou o desejo de não retornar ao trabalho. As informações são do portal Gauchazh.

O padre se tornou suspeito em 2017, depois que a Polícia Federal achou milhares de arquivos de pornografia infantil em um computador na casa paroquial em que morava. Em 2018, o Ministério Público realizou a denúncia por armazenar e transmitir imagens de pornografia infantil. No ano seguinte, a denúncia foi aceita e Michels virou réu na Justiça.

Uma ONG dos Estados Unidos foi a responsável pelo início das investigações. Representantes identificaram um suspeito que guardava e repassava arquivos de pornográficos envolvendo crianças e adolescentes de Porto Alegre para vários países.

Ex-alunas

Entre o material apreendido pela polícia, havia fotos de pelo menos duas ex-alunas de escolas da congregação. Em depoimento, o padre alegou primeiro que utilizava dois e-mails para ter acesso ao material de pornografia e que guardava os arquivos.

Depois, porém, ele afirmou que estava investigando o compartilhamento de imagens pornográficas de crianças para contribuir com as denúncias que seriam entregues à polícia.

O advogado do padre, Juarez Aloysio Schmitz, disse que vai recorrer da decisão.

“Ainda não fui intimado da decisão, mas continuo acreditando na inocência do meu cliente. Nós vamos recorrer. Importante destacar que não existe prova cabal de que nas fotos aparecem menores de idade”, concluiu.

 

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