Pacheco recorrerá de decisão sobre desoneração e se diz surpreso

Ministro Cristiano Zanin, do STF, atendeu a pedido do governo para suspender trechos da lei sobre desoneração da folha, mas Pacheco recorreu

atualizado 26/04/2024 17:41

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Rodrigo Pacheco (PSD-MG) preside sessão especial em homenagem aos 200 anos de fundação do Senado Federal, no plenário - Metrópoles Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta sexta-feira (26/4), que vai recorrer da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) impetrada pelo governo federal sobre a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de municípios.

“De fato, [a decisão] surpreendeu a todos, especialmente pelo momento que nós estamos vivendo de discussão, de busca de alinhamento entre o governo federal e o Congresso Nacional”, ressaltou Pacheco.

O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, na quinta-feira (25/4), trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamento de municípios e de diversos setores produtivos até 2027. A decisão foi tomada na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 7633, da qual Zanin foi sorteado relator.

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Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
Senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
Lira, Zanin e Pacheco
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Rodrigo Pacheco

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Cristiano Zanin e Lula durante posse do ministro no STF

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“A ADI da [Advocacia-Geral da União] AGU se assenta numa premissa de que a desoneração da folha de pagamento, tanto dos 17 setores quanto dos municípios, não teria cumprido o artigo 113 do ato das disposições constitucionais transitórias”, apontou o parlamentar.

O artigo 113 exige que, para criar ou alterar despesas, bem como renunciar receitas, as proposições legislativas deverão incluir a estimativa do impacto financeiro e orçamentário.

“Eu afirmo, como presidente do Senado, que essa premissa não é verdadeira”, explicou Pacheco.

Pacheco chama consultores legislativos

Após a decisão de Zanin, o presidente do Congresso chamou consultores legislativos à residência oficial para discutir a medida e construir uma resposta.

“Portanto, esse requisito invocado pela AGU como descumprido para justificar o acolhimento de uma ADI não procede, está materializado no processo legislativo e nas demonstrações que faremos ao STF por meio de medidas que tomaremos hoje, que é um recurso de agravo em relação à decisão do ministro Zanin, justamente para demonstrar a realidade do que se apresenta”, destacou.

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