Os foliões que participam do tradicional bloco Boi Tolo investiram na crítica política na manhã deste domingo (3/3). O bloco partiu de quatro pontos da capital fluminense: da Candelária e da Praça da Cruz Vermelha, no centro, de Campo Grande, na zona sul, e de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O trajeto do Boi Tolo é sempre imprevisível.
Neste ano, a cor adotada por boa parte dos foliões que acompanham o bloco é o laranja, em referência ao esquema que teria sido montado no PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para desviar recursos do Fundo Eleitoral.
Os participantes também carregam cartazes com os dizeres “Cadê o Queiroz?”, em alusão ao ex-assessor parlamentar do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
O bloco não tem trajeto definido e é conhecido por não parar com a festa. Contudo, a folia foi interrompida durante esta manhã, no centro do Rio, para encontrar a mãe de uma criança perdida. A informação é do jornal O Globo.
Por cerca de 20 minutos, a banda parou a música, os foliões sentaram e começaram a chamar pelo nome da vendedora ambulante Ágata Januário, mãe de Rafael, que se perdeu no bloco. Ágata contou que o filho usava uma pulseira de identificação que arrebentou.
Veja fotos de foliões no Boi Tolo: