MP pede à polícia imagens da ação no Jacarezinho e laudos dos mortos

O órgão alega que criou força-tarefa para investigação independente sobre o caso e informou que já tomou 11 depoimentos de testemunhas

atualizado 21/05/2021 20:19

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Marcas de tiros em parede na favela do Jacarezinho Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Rio de Janeiro – A força-tarefa do Ministério Público do estado pediu à Polícia Civil imagens aéreas da operação na comunidade do Jacarezinho, realizada no último dia 6, além da conclusão dos laudos de necropsia, com esquema de lesões, e registros fotográficos dos 28 mortos, 27 acusados de envolvimento com o tráfico de drogas e o policial civil André Frias, de 48 anos, em um prazo de dez dias.

As roupas das vítimas serão enviadas para uma instituição independente para a realização de perícia. A ação é considerada a mais letal da história do estado. 

Em nota, o órgão informou que ouviu 11  testemunhas, entre elas as que presenciaram a ação e a remoção dos corpos.

“Os depoimentos foram gravados e as pessoas solicitaram a preservação de suas imagens, permanecendo o registro de áudio.  Foi oferecido atendimento a cargo da Coordenadoria Geral de Promoção da Dignidade da Pessoa Humana em abordagem psicossocial, sendo que as testemunhas encaminhadas a partir da Defensoria Pública tiveram seus depoimentos acompanhados por representantes daquela instituição”.

O Ministério Público, que rejeitou pedido do Ministério Público Federal para autuar em conjunto com a Polícia Federal nas investigações, criou um atendimento 24 horas para receber denúncias de abusos em ações policiais. O telefone é o (21) 2215-7003.

Desde junho do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que operações em comunidades sejam realizadas apenas em caráter excepcional. Desde então, foram realizadas mais de 500.

5 imagens
Do total de vítimas, 86% eram negras
Marcas de tiros em um beco onde estão crianças no Jacarezinho
Moradores em um beco no Jacarezinho após operação
Estudo aponta que RJ teve 1.245 mortes provocadas pela polícia em 2020
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Beco com tiros na comunidade do Jacarezinho

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Do total de vítimas, 86% eram negras

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Marcas de tiros em um beco onde estão crianças no Jacarezinho

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Moradores em um beco no Jacarezinho após operação

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Estudo aponta que RJ teve 1.245 mortes provocadas pela polícia em 2020

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