MP: mulher usou brinquedo para induzir enteada a se afogar em lavadora

Segundo denúncia, a madrasta teria colocado a criança sobre um banco em frente à máquina cheia e colocado os brinquedos da menina dentro

atualizado 28/01/2025 8:12

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Imagem colorida de criança que morreu afogada em máquina - Metrópoles Reprodução

Suzana Dazar dos Santos, madrasta da menina de 3 anos, Isabelly Oliveira Assunpção, que morreu afogada em 2022 após cair em uma máquina de lavar roupas em Cascavel (PR), foi acusada, pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), por homicídio qualificado. Segundo a denúncia, a mulher teria induzido a criança a pular na máquina usando um banco e brinquedos.

“A madrasta teria provocado a morte da menina ao colocá-la em um banco de plástico em frente ao eletrodoméstico, que estava cheio de água e com alguns brinquedos da criança, postos ali pela denunciada. A madrasta teria deixado a vítima sozinha no local brincando com os objetos”, diz a denúncia do MPPR.

  • Uma criança de 3 anos morreu afogada em uma máquina de lavar roupa no dia 7 de maior de 2022.
  • O MPPR afirma que a madrasta teria colocado a criança sobre um banco em frente à máquina cheia de água e colocado os brinquedos da menina dentro do eletrodoméstico.
  • A madrasta foi indiciada por homicídio qualificado.

Isabelly morreu no dia 7 de maio de 2022, na véspera do dia das mães. A causa da morte foi asfixia mecânica interna. A menina de 3 anos morava com a mãe, mas foi passar a sexta-feira e o sábado com o pai, que, na hora do afogamento, estava trabalhando.

Segundo a 17ª Promotoria de Justiça de Cascavel, a “denunciada tinha plena consciência do risco ocasionado por suas condutas e assumiu o risco de ocasionar a queda da vítima no interior da máquina de lavar roupas e seu afogamento”.

O MPPR destaca que a motivação teria sido o ciúmes que a madrasta tinha do pai com a criança de 3 anos.

“A conclusão, a partir das investigações, foi de que o crime teria sido cometido por ciúmes e sentimento de posse da denunciada em relação ao pai da criança, com quem a madrasta mantinha um relacionamento. Ela acreditava que a menina estaria prejudicando a relação dos dois, em razão da proximidade mantida pelo companheiro com a ex-esposa, mãe da menina”, concluiu o MPPR.

A denúncia de homicídio qualificado por o motivo torpe, com o contexto de violência doméstica e familiar e com o emprego de asfixia, tramita na 1ª Vara Criminal de Cascavel.

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