Moro critica mudanças em PL das Fake News: “Risco à democracia”

Senador acredita que, do jeito que está, proposta dá cheque em branco para o governo decidir "o que é verdade ou mentira nas redes sociais"

atualizado 29/04/2023 12:02

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Nikolas Moro Igo Estrela/Metrópoles

O senador Sergio Moro (União Brasil) criticou o relatório elaborado pelo deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) sobre o PL das Fake News.

Moro usou o Twitter, na manhã deste sábado (29/4), para criticar a retirada do artigo que previa a criação de uma entidade autônoma para regular e fiscalizar as plataformas digitais.

“Foi substituída a ‘entidade autônoma de supervisão’ por um sujeito oculto e indefinido, ambos a serem definidos pelo governo e com a finalidade de decidir o que é verdade ou mentira nas redes sociais”, disse.

O senador disse ainda que “o risco à democracia é enorme…”.

Veja tuíte:

Conforme publicou o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, na sexta-feira (28/4), técnicos da Câmara dos Deputados já tinham ligado o alerta sobre a mudança.

Na visão deles, quando o relator não prevê expressamente na lei quem cuidará da fiscalização das bigh techs, abre-se uma brecha para o próprio governo decidir, por decreto, quem será o agente regulador.

Na versão preliminar de seu relatório, Orlando Silva criava uma entidade autônoma para fiscalizar a atividade de empresas que gerenciam redes sociais e aplicativos de mensagens instantâneas.

O trecho era considerado um dos pontos “problemáticos” do texto e, por esse motivo, acabou retirado pelo relator, após conversa com lideranças partidárias e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Técnicos do Legislativo dizem que a modificação acabou criando outro problema. Deixando em aberto quem será o responsável pela fiscalização, Orlando Silva estaria dando um “cheque em branco” ao presidente da República. É sobre esse ponto que Sergio Moro reclama.

PL das Fake News

O PL das Fake News cria a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet e foi apresentado pelo senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), ainda em em 2020. A gestão do então presidente Jair Bolsonaro (PL), porém, era crítica ao texto e travou sua tramitação.

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