A modelo Mariana Vassequi usou as redes sociais para relatar que passou por uma situação de racismo durante um evento em São Paulo. Ela contou que o cabeleireiro, que foi chamado para palestrar sobre o tratamento de cabelos étnicos, teve um comportamento preconceituoso com ela e outra jovem.
Um vídeo mostra o cabeleireiro pegando no cabelo de Mariana e dizendo: “Filhote do patrão. Patrão comeu aqui e virou isso aqui”. Depois, ele segura no cabelo de uma segunda modelo, Ruth Morgan, que tem os fios cacheados, e fala: “Esse é também um cabelo brasileiro, pela ascendência étnica, mas aqui é um cabelo mais comum”.
Em publicação no Instagram, Mariana contou que ela e Ruth perceberam todo o racismo envolvido na situação, mas preferiram não falar nada no momento. Ela disse que elas tomaram essa decisão pelo medo de não receber o dinheiro da diária e pela pressão da profissão, já que a modelo é “vista como apenas a boneca sem voz”.
“Foi tudo tão rápido, que eu me calei. Mas quando cheguei em casa foi um desmorono e reflexões. Por que nos calamos? E por que ninguém na hora falou nada? Não só nós, mas por que dentro de um salão com mais de 10 pessoas, por que ninguém interveio? Acredito que alguns não ouviram, mas a maioria foi pior porque ouviu, mas naturalizou”, ela escreveu.
A respeito do comentário do cabeleireiro, Mariana apontou para, além do preconceito, o machismo. “Que país é esse? Que mundo é esse que você ouve alguém falar que ‘esse cabelo ou essa pessoa é um filhote de patrão’, porque o ‘patrão comeu uma escrava e gerou isso’? Como isso pode ser normal?”, questionou.
“Simplesmente dizer isso é legitimar a cultura do estupro! Quando você diz com essa frase horrível que ‘patrão comeu’, você está falando de um estupro, ou você acha que mulheres escravas tinham liberdade sobre seu próprio corpo?”, explicou.
A modelo contou que após o vídeo ter viralizado nas redes sociais o cabeleireiro ligou para ela chorando. Segundo Mariana, ele falou que o vídeo havia sido tirado do contexto, mas ela explicou que o profissional também disse várias outras frases racistas que não foram gravadas.
Ela ainda relatou que o cabeleireiro não fala essas coisas na frente de clientes ou modelos famosas, mas se sentiu na liberdade de dizer na frente dela que “esse cabelo é um cabelo que vem do morro. Agora essas mulheres têm dinheiro e elas querem ir em salão chique, por isso nós temos que saber mexer com elas”, por exemplo.
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