Fim do horário de verão sob Bolsonaro foi irresponsável, diz ministro

Medida pode ser retomada para ajudar na economia de energia diante do cenário de baixa nos reservatórios das usinas hidrelétricas

atualizado 19/09/2024 22:34

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Imagem colorida de relógio para o horário de verão Agência Brasil/Arquivo

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou quinta-feira (19/9) que o fim do horário de verão em 2019 foi uma “enorme irresponsabilidade”. A extinção da medida foi tomada no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Em 2019, por uma imensa irresponsabilidade, sem nenhuma base científica, foi suspenso esse sistema de segurança energética. Consequentemente, em 2021 estivemos à beira de um colapso, e isso custou ao povo brasileiro um empréstimo de R$ 5 bilhões”, afirmou o ministro ao explicar que isto significou uma tarifa mais cara no serviço.

A fala do ministro foi feita durante uma entrevista coletiva, logo após ele receber um relatório técnico com a recomendação, por parte do Opernador Nacional do Sistema (ONS), com a recomendação de retorno do horário de verão, que consiste em adiantar os relógios em uma hora. Anteriormente, a medida vigorava de outubro de um ano a fevereiro do outro.

O retorno do horário de verão tem sido discutido nas últimas semanas como uma resposta à baixa nos reservatórios das usinas hidrelétricas em função da severidade e do prolongamento da estigagem no Brasil.

Mais cedo, o Ministério de Minas e Energia (MME) afirmou, via assessoria de imprensa, que os estudos e a recomendação ONS para o retorno do  horário de verão serão discutidos com outros setores do governo federaL, inclusive, com a Justiça Eleitoral. A decisão caberá ao Executivo Federal, ou seja, ao presidente da República, Luiz Inácio da Silva.

Silveira afirmou ainda que, pelo menos até o início da próxima semana, não deve haver uma definição, pois neste período, a equipe estará trabalhando em análises. “No setor elétrico não há de se haver, em momento nenhum, negligência.” E disse ainda que a questão do preço é levada em conta. “Estamos nos reunindo para tomar medidas necessárias. O grande desafio do setor elétrico é segurança energética com a menor tarifa”, pontuou o ministro.

Economia

A principal questão para a volta do horário de verão, conforme Silveira, é um pico de demanda que ocorre entre 18h e 21h. Segundo ele, neste horário, as gerações eólica e solar perdem força, levando a um estresse nas outras fontes. Conforme o ministro, neste ano há um acréscimo de 5% na demanda por energia em relação ao mesmo período de 2023, que também pressiona o setor de geração e distribuição de energia. Para ele, resultado, inclusive, do crescimento econômico. Neste ano, as projeções indicam um avanço do Produto Interno Bruto (PIB) que pode ficar na casa dos 3%.

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