Ministra diz que lei impediu cotas para trans em concurso unificado

Luiz Marinho chegou a anunciar aumento de cotas para negros e trans, mas edital só prevê as que estão na legislação explica Esther Dweck

atualizado 17/01/2024 11:13

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Montagem com fotos coloridas de Esther Dweck e Luiz Marinho ministros - Metrópoles Montagem/ Valter Campanato/ Agência Brasil

O governo federal prometeu aumento de cotas para negros e reserva de vagas para transexuais em concursos públicos, mas o edital do Concurso Nacional Unificado, publicado na semana passada, contém apenas as cotas previstas na legislação.

“Estamos discutindo no Congresso um novo Projeto de Lei de cotas no serviço público. A gente precisa ampliar sim, para outros grupos minorizados e pessoas que têm dificuldade de entrar no mercado de trabalho. Mas no atual concurso estamos mantendo aquelas cotas que estão previstas na legislação”, explicou a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, no programa “Bom Dia, Ministra” nesta quarta-feira (17/1).

O concurso unificado prevê 5% de vagas para pessoas com deficiência, 20% para negros e 30% para indígenas nas vagas para a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Promessa de mais cotas

A fala de Esther Dweck foi feita durante a transmissão do programa ao ser questionada pela repórter Marcella Lourenzetto, da CBN, sobre a ampliação das cotas em concursos, já que o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, se comprometeu com essa ampliação no ano passado.

Durante um evento com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 3 de julho de 2023, Marinho prometeu aumento de vagas para negros e cotas para transexuais. Ele se referia a 900 vagas de auditores, liberadas na época, e que atualmente compõem o concurso unificado.

“Neste concurso, presidente Lula, eu determinei que, além das cotas obrigatórias, criasse mais duas cotas. Então tem a cota das pessoas com deficiência, eu determinei que fosse feita a cota de 6% para essas 900 vagas, e criei uma cota de 2% para pessoas trans e uma outra cota, que também não é obrigatória, para o nosso povo indígena e nosso povo quilombola. E a cota do nosso povo negro, que a obrigatoriedade é de 20%, será de 45%”, declarou Marinho, na ocasião.

Em nota ao Metrópoles, o Ministério do Trabalho e Emprego informou que a fala de Luiz Marinho aconteceu antes de ser resolvido que o concurso dos auditores faria parte do concurso unificado. “Com isso, a gestão das cotas entres outros assuntos fica a cargo do Ministério da Gestão e Inovação”, escreveu em trecho da nota.

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