A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro usou as redes sociais nesta quarta-feira (8/2) para se defender sobre a suspeita de que teria recolhido as moedas jogadas por turistas no lago do Palácio da Alvorada, em Brasília (DF), o que teria ocasionado a morte das carpas que viviam no local.
De acordo com Michelle, foi solicitada a limpeza do espelho d’água em 30 de dezembro, pouco antes que ela e o então presidente Jair Bolsonaro (PL) deixarem a residência oficial. “Expressei o desejo de que, se fosse possível, quando realizassem a limpeza do local, as moedas que repousavam no fundo fossem recolhidas e doadas a uma instituição de caridade que cuida de mais de 80 especiais”, escreveu.
O caso foi revelado pela coluna Rodrigo Rangel, do Metrópoles. No comprovante mostrado pela ex-primeira dama, a Vila do Pequenino Jesus, localizada no Lago Sul, atesta ter recebido R$ 2.213,55 em moedas do Palácio da Alvorada.
Veja:
Em vídeo nos stories de Michelle, um homem identificado como Jorginho agradece a doação, mas aponta um valor divergente: R$ 2.281. “Muitas pessoas generosas colocaram suas moedinhas lá e chegaram até a gente e vai fazer muita diferença no nosso dia a dia, já que moramos com 84 pessoas especiais”, afirma.
A esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro diz ter sido informada por servidores que participaram da limpeza que esta durou entre 2 e 7 de janeiro, com interrupção no dia 6. “Houve relatos que no dia 10/1 alguns peixes começaram a morrer. Portanto, toda a operação de retirada dos peixes e limpeza do espelho d’água ocorreu muito depois de nossa saída da residência”, afirmou.
