O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, defendeu nesta quarta-feira (27/11/2019) a ampliação do número de unidades de conservação da natureza concedidas à iniciativa privada.
“Os parque concedidos são os que têm maior visitação e maior satisfação [dos visitantes]. O de Foz do Iguaçu, concedido há quase 20 anos, é o que tem maior visitação no país. Precisamos ampliar isso”, afirmou.
Ele reclamou do baixo índice de visitação turísticas nas unidades de conservação brasileiras, mas não revelou o número.
Salles atendeu convocação da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara. Como a comissão é formada principalmente por deputados ruralistas, o ministro não enfrentou, num primeiro momento, perguntas embaraçosas e pôde falar sobre a sua própria pauta.
Assista a participação do ministro na sessão desta quarta:
Em sua fala inicial, o ministro insistiu no discurso de que é preciso buscar a monetização da proteção ao meio ambiente.
“Nossa visão é a de conciliar a produção, o sagrado direito à propriedade privada e o respeito ao meio ambiente”, discursou. “Quando se asfixia o equilíbrio econômico-financeiro de alguma região, acaba virando uma bola de neve que afeta também o meio ambiente”, completou.
ONGs e fogo
Antes de falar na Câmara, o ministro repercutiu no Twitter a operação policial contra Organizações Não Governamentais (ONGs) em Alter do Chão, no Pará.
Tirem suas próprias conclusões pic.twitter.com/emkX9JnOot
— Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) November 27, 2019
