Megaoperação nacional contra pedofilia na internet prende cinco no DF

Quando estava cumprindo mandados de busca e apreensão, PCDF encontrou material ligado à exploração sexual de menores

atualizado 28/03/2019 14:02

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Reprodução/MJ

Sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), foi deflagrada nesta quinta-feira (28/3) a Operação Luz na Infância 4, com o objetivo de identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet.

No Distrito Federal, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescentes (DPCA) cumpriu oito mandados de busca e apreensão e cinco homens acabaram presos nas regiões São Sebastião, Vicente Pires, Vila Planalto e Samambaia.

Em todo o país, estão sendo cumpridos 266 mandados em busca de arquivos com temas vinculados aos crimes de exploração sexual. Em vários locais, policiais efetuaram prisões em flagrante pelo armazenamento de material ilícito. Entre as vítimas, estão crianças de 2 anos.

A operação integrada envolve a Polícia Civil do Distrito Federal e de 26 estados. Ao todo, foram mobilizados mais de 1.500 policiais para o cumprimento da missão. Os alvos foram identificados pela equipe do Laboratório de Inteligência Cibernética, da Secretaria de Operações Integradas, do MJSP, com base em informações coletadas em ambiente digital.

O conteúdo com indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva foi repassado às polícias civis – em especial, às delegacias de proteção à criança e ao adolescente e de repressão a crimes informáticos. Por sua vez, as DPs instauraram inquéritos policiais e solicitaram ao Poder Judiciário a expedição dos mandados de busca e apreensão.

“Esse é um crime muito grave e acho que não só revela o propósito do Ministério da Justiça, como também o de todas as forças policiais dos estados que nos auxiliaram. É um crime que nos traz o desgosto por atingir muito fortemente a nossa infância e adolescência. Foi muito importante essa coordenação”, disse o ministro da Justiça, Sergio Moro.

Segundo o coordenador do laboratório, delegado Alessandro Barreto, a maioria dos presos é do sexo masculino, tem entre 19 e 29 anos e vive em estados da Região Sudeste. Os suspeitos pertencem a diferentes classes sociais.

A pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão; de 3 a 6 anos por compartilhar; e de 4 a 8 anos por produzir arquivos relacionados aos crimes de exploração sexual.

Veja fotos da operação no DF:

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Outras fases
Na segunda fase da operação, em maio do ano passado, um agente socioeducativo de 47 anos e um professor, de 42, do ensino médio, ambos moradores de Valparaíso (GO) e lotados no Distrito Federal, foram presos.

Com eles, a equipe da Delegacia GIH/Genarc, da Polícia Civil de Goiás, encontrou farto material de pornografia infantil em pen-drives, HDs externos, computadores e celulares.

Já na terceira fase, em novembro do ano passado, a Operação Luz na Infância prendeu 43 pessoas acusadas de pedofilia, sendo duas no DF.

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