O impacto fiscal das medidas de combate à pandemia do coronavírus já soma R$ 521,3 bilhões, segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia nesta quinta-feira (02/07). O efeito das ações sobre as receitas foi uma perda de R$ 12,8 bilhões, enquanto nas despesas chegará a R$ 508,5 bilhões.
De acordo com o governo, R$ 501 bilhões têm execução orçamentária em curso e outros R$ 7 bilhões se referem a medidas ainda sem autorização para serem executadas. Há ainda R$ 500 milhões em despesas sem dotação orçamentária.
O Ministério da Economia estima fechar o ano com déficit primário do governo central (União, Previdência e Banco Central) de R$ 795,6 bilhões (11,5% do PIB). O déficit estimado das estatais é de R$ 2,4 bilhões e dos estados e municípios de R$ 30,6 bilhões.
A pasta previu também que o déficit primário do setor público será de R$ 828,6 bilhões em 2020, equivalente a 12% do Produto Interno Bruto (PIB). As novas projeções para a dívida bruta do governo geral (DBGG) e para a dívida líquida do setor público (DLSP) também foram divulgadas. Em 2020, a DBGG e a DLSP encerrarão em 98,2% e 69,9% do PIB, respectivamente.
