Lula: “Quem fez a reforma trabalhista tem mentalidade escravocrata”

A fala foi feita nesta quinta (12/5), durante palestra no Sindimais, um encontro de sindicalistas realizado anualmente

atualizado 12/05/2022 21:19

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Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar a reforma trabalhista nesta quinta-feira (12/5). Ele afirmou que quem realizou a mudança na legislação possui “mentalidade escravocrata”, e defendeu que economias fortes devem contar com sindicatos fortes.

A fala foi feita durante palestra no Sindimais, um encontro de sindicalistas realizado anualmente.

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Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
A quarta edição do SindiMais reuniu especialistas em relações sindicais e trabalhistas para discutir o futuro do trabalho
Lula participou de evento no Palácio do Trabalhador
SindiMais é o encontro anual dos profissionais de relações trabalhistas e sindicais do Brasil
Lula discursa em evento de sindicalistas
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A quarta edição do SindiMais reuniu especialistas em relações sindicais e trabalhistas para discutir o futuro do trabalho

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Lula discursa em evento de sindicalistas

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“A mentalidade de quem fez a reforma trabalhista e a reforma sindical é uma mentalidade escravocrata, é a mentalidade de quem acha que o sindicato não tem que ter força ou representatividade. No mundo desenvolvido, onde você tem economia forte, tem sindicato forte. Em qualquer lugar do mundo, seja nos países nórdicos, seja na Europa, no Japão, se tiver economia forte, tem sindicato forte”, analisou.

O petista disse que as relações trabalhistas “não podem continuar como estão hoje” e que o Estado não deve agir como defensor das companhias. “O Estado tem que funcionar como árbitro para que as partes possam negociar aquilo que interessa ao conjunto, tanto dos empresários quanto dos empregados”, acrescentou.

Nos últimos meses, Lula tem feito críticas às reformas trabalhista e da Previdência, e já indicou que deve buscar revê-las, caso seja eleito presidente. A ideia do petista não é retornar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) como estava antes, mas criar uma nova legislação após ouvir representantes dos trabalhadores e de empresas.

Lula ainda criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL). “Ontem o presidente disse que é importante o povo comprar arma, porque somente com arma vai evitar um governo ditador. Ele é o ditador, eu quero que o povo vá pra universidade. É efetivamente a formação profissional que vai tornar o país competitivo, a gente não vai ser nunca um país competitivo se a gente não investir em educação”, destacou.

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