La Niña tem 55% de chance de acontecer ainda este ano, aponta OMM

A previsão da Organização Meteorológica Mundial (OMM) prevê que o fenômeno pode acontecer entre dezembro de 2024 a fevereiro de 2025

atualizado 11/12/2024 17:34

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Chuva no centro da Capital Federal pegou os Brasilienses de surpresa Brasília DF - Metropoles Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) prevê 55% de chance de ocorrência do fenômeno La Niña entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025. A meteorologia também aponta que o impacto do La Niña será insuficiente para resfriar as temperaturas, que em 2024 foram elevadas em grande parte do globo terrestre.

São esperadas “condições neutras” no período entre fevereiro e abril de 2025. La Niña é um fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico equatorial, afetando ventos, pressão e precipitação (chuvas).

O La Ninã produz impactos climáticos em larga escala opostos ao El Niño, especialmente em regiões tropicais.

“No entanto, eventos climáticos naturais, como La Niña e El Niño, estão ocorrendo no contexto mais amplo das mudanças climáticas induzidas pelo homem, que estão aumentando as temperaturas globais, agravando condições climáticas e meteorológicas extremas e impactando os padrões sazonais de precipitação e temperatura”, aponta a OMM.

A OMM lembra que 2024 está caminhando para ser um dos anos mais quentes já registrados. A previsão também esclarece que o impacto do resfriamento de curto prazo do La Niña será insuficiente para contrabalançar o efeito de aquecimento dos gases de efeito estufa que retêm calor na atmosfera.

“Mesmo na ausência de condições de El Niño ou La Niña desde maio, testemunhamos uma série extraordinária de eventos climáticos extremos, incluindo chuvas recordes e inundações que infelizmente se tornaram a nova norma em nosso clima em mudança”, disse Secretária-Geral da OMM Celeste Saulo.

As temperaturas da superfície do mar estão ligeiramente abaixo da média em grande parte do Pacífico equatorial central a oriental. No entanto, esse resfriamento ainda não atingiu os limites típicos de La Niña. Uma possível razão para esse desenvolvimento lento são as fortes anomalias de vento de oeste observadas durante boa parte de setembro até o início de novembro de 2024, que não são propícias para o desenvolvimento de La Niña

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