Operação Lava Jato: PF mira corrupção na sede da Petrobras na Bahia

Trata-se da 56ª fase. Prisões e buscas são realizadas também em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais

atualizado 23/11/2018 10:56

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Michael Melo/Metrópoles

A Operação Sem Fundos, 56ª fase da Lava Jato, foi às ruas nesta sexta-feira (23/11), para cumprir mandados judiciais. A Polícia Federal tenta prender 22 investigados.

Esta fase serve para cumprir 68 mandados de busca e apreensão, 8 mandados de prisão preventiva e 14 mandados de prisão temporária, divididos nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, a fim de reprimir a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, gestão fraudulenta de fundo de pensão, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

As investigações apontam que a execução da construção das edificações destinadas à instalação da nova sede da Petrobrás em Salvador, assim como os contratos de gerenciamento da construção, de elaboração de projetos de arquitetura e de engenharia foram superfaturados e direcionados para viabilizar o pagamento de vantagens indevidas para agentes públicos da Petrobrás e dirigentes da Petros, além de terceiros com eles mancomunados.

“Tudo isso em prejuízo à estatal e ao fundo de pensão investidor, este mantido mediante patrocínio da própria Petrobrás e das contribuições de seus empregados”, informou a PF.

Segundo a PF, o Fundo Petrobrás de Seguraridade Social (Petros), mediante parceria com a Petrobrás, investiu na execução da obra para alugar o prédio à empresa estatal por 30 (trinta) anos.  “Ocorre que, com o direcionamento da execução das obras à uma empresa ligada a outras duas grandes empreiteiras já conhecidas da Lava Jato, o valor da execução ficou bem acima do que deveria, assim como o valor de aluguel a ser pago também”, afirma a PF.

“Assim, os investigados direcionavam parte dos recursos obtidos desses valores a maior para pagamento das propinas, utilizando de artifícios para ocultar e dissimular a origem e destino desses montantes.”

As penas somadas podem chegar ao total de 50 anos de prisão e multa. O nome da operação refere-se à perda do Fundo de Pensão da Petrobrás, assim como ao fato de os crimes investigados parecerem revelar um “saco sem fundos”.

Os presos serão levados à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça.

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