No Senado, Aras defenderá Previdência e Lava Jato “sem personalismo”

Ele deve começar a conversar com senadores nesta segunda-feira (09/09/2019). O sub-procurador espera ser sabatinado até o fim do mês

atualizado 09/09/2019 11:01

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Roberto Jayme/Ascom/TSE

O indicado para o cargo de procurador-geral da República, Augusto Aras, começa nesta segunda-feira (09/09/2019) as conversas com senadores para se preparar para a sabatina na Casa, obrigatória a todo possível comandante da Procuradoria-Geral da República (PGR). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Nomeado por Jair Bolsonaro (PSL), Aras defenderá a Lava Jato como política de Estado, mas “sem personalismo”. A expectativa dele é de ser interrogado pelos parlamentares por volta do dia 24 de setembro.

Além da Lava Jato, Aras também estará pronto para defender o pacote anticrime, proposto pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e a lei de abuso a autoridade. O sub-procurador também já se mostrou publicamente favorável à reforma da Previdência, pauta principal do governo Bolsonaro nos primeiros meses.

Segundo informações que correm nos bastidores do Judiciário, Aras não vai reagir às manifestações contrárias à sua escolha, por considerá-las como parte do ambiente democrático. Entre os críticos à sua indicação, estão os procuradores mais jovens e os defensores da lista tríplice, que foi ignorada por Bolsonaro.

A decisão do mandatário do país gerou um descontentamento na Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que classificou o ato como “retrocesso democrático e institucional”.

Próximos passos
Para oficializar a indicação, Aras precisa passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, formada por 27 parlamentares. Entre os que já se encontraram com o possível chefe da PGR está a presidente da Comissão, Simone Tebet (MDB-MS).

Após a sabatina, os senadores precisam aprovar o nome do procurador. Logo após, o parecer é encaminhado ao plenário da Casa, onde Aras precisará de maioria absoluta para ser aprovado. O indicado de Bolsonaro e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também já se encontraram previamente.

Caso o Senado não aprove o nome de Aras até o dia 17 de setembro, quando vence o mandato da atual procuradora, Raquel Dodge, assume como interino o vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal, Alcides Martins.

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