Geddel vai depor no dia 6 de fevereiro sobre suposta pressão a Funaro

Caso resultou na primeira prisão do ex-ministro, em julho do ano passado. O emedebista teria tentado atrapalhar investigações

atualizado 29/01/2018 22:59

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Reprodução

O ex-ministro Geddel Vieira (MDB) será interrogado na terça-feira da próxima semana (6/2), na 10ª Vara Federal em Brasília, no âmbito de ação penal em que o político responde por suposta tentativa de barrar a delação premiada de Lúcio Funaro. O caso, investigado na Operação Cui Bono?, levou o emedebista pela primeira vez à prisão, em julho de 2017, antes da descoberta do “bunker” dos R$ 51 milhões.

Os procuradores Anselmo Lopes Cordeiro e Sara Moreira denunciaram, em agosto de 2017, o ex-ministro Geddel Vieira Lima pelo crime de obstrução de Justiça, no âmbito das operações Sépsis e Cui Bono?, e pela suposta pressão exercida pelo emedebista para que Funaro permanecesse em silêncio e não partisse para um acordo de colaboração premiada.

Na denúncia contra Geddel, o Ministério Público Federal (MPF) sustenta que, após a prisão de Funaro, o ex-ministro monitorou e constrangeu a mulher do corretor, Raquel Pitta, com a intenção de “influenciá-lo” a não colaborar com as investigações referentes às operações Cui Bono? e Sépsis, que tratam de desvios na Caixa Econômica Federal.

O ex-ministro, que antes não mantinha contato com a mulher de Funaro, teria passado a fazer insistentes ligações para ela, especialmente nas sextas-feiras, dia em que visitava o marido na prisão. Muitas vezes, os telefonemas eram no período da noite, a propósito de perguntar sobre o “estado de ânimo” de Funaro.

Por meio de seu advogado, Bruno Espiñeira, Funaro fez chegar à PF “impressos de ligações” recebidas por Raquel via WhatsApp. As chamadas foram feitas por um certo “Carainho”, que, segundo os investigadores, é Geddel.

Em audiência de custódia, quando foi preso pela primeira vez, chorou, de cabeça raspada, em frente às câmeras da 10ª Vara Federal. Na ocasião, ele negou obstrução, mas admitiu mais de 10 ligações com a mulher do doleiro.

“Acabei de dizer que nesta ligação se tratou exatamente: ‘como vai você?’, porque é o mínimo. ‘Sua família está bem?’ Não se tratou de marido dela, de esposo dela, nada disso”, afirmou Geddel.

Questionado a respeito de quantas ligações fez para Raquel Pitta, esposa de Funaro, o ex-ministro relatou que conversou com ela “mais de 10 vezes”. Sempre, segundo o emedebista, o teor era o mesmo: “Isso: ‘Como vai? Tudo bem?’ Ela me ligava”.

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