Ex-ministra de Dilma vai ao STF contra Winter e Damares por exporem criança

A deputada Iriny Lopes quer que a extremista seja investigada por vazamento de informações sobre criança vítima de estupro que fez aborto

atualizado 17/08/2020 19:06

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Sara Winter apos prisao STF Igo Estrela/Metrópoles

A ex-ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres e atual deputada estadual Iriny Lopes (PT-ES) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que investigue a conduta da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e extremista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, diante do caso da criança de 10 anos que engravidou vítima de um estupro.

No documento, a parlamentar cita a exposição feita pela extremista, que divulgou o nome e o hospital em que a menina realizaria um procedimento para interromper a gestação.

Veja a íntegra do documento:

Iriny Lopes by Metropoles on Scribd

A deputada diz ainda que a ministra é muito próxima de Sara e enviou representantes de sua pasta à cidade onde mora a menina, no norte do Espírito Santo. Segundo ela, é importante verificar como foi a abordagem feita pelos representantes do governo federal, já que grupos fundamentalistas tentaram convencer a família a levar a frente a gravidez da menina. Integrantes do grupo se diziam próximos da ministra do governo Bolsonaro

O procedimento de aborto foi realizado em Recife na noite de domingo, depois que médicos do Espírito Santo se recusaram a cumprir ordem judicial para o aborto. Na capital pernambucana, depois que o nome da menina e o endereço do hospital em que ela foi atendida terem sido divulgados pela extremista, religiosos também tentaram invadir o local para impedir a interrupção da gravidez.

“Além de requerer ao governo do estado do Espírito Santo que também abra procedimento para investigar vazamento de dados do caso entre a equipe sob sua jurisdição, estamos, por meio deste ofício, requerendo ao Ministério Público Federal que apure as responsabilidades da ministra Damares Alves e de sua equipe no vazamento dessas informações e na pressão sobre a criança e seus familiares”, diz trecho.

A deputada diz, no texto, que a intenção é descobrir como Sara Winter teve acesso aos dados, que são sigilosos. Após a exposição dessas informações nas redes sociais da extremista, religiosos foram ao prédio onde a criança fez o procedimento para tentar impedi-la. Contudo, a polícia e movimentos favoráveis à legalização do aborto impediram os protestas de entrar no hospital.

O caso tomou repercussão nacional após a Justiça autorizar a menina a interromper a gestação. O Metrópoles revelou que o criminoso, quando estuprou a criança, estava em regime de prisão semiaberto. O jornal tomou a decisão de divulgar apenas as iniciais do nome do criminoso por respeito à vítima, que é menor de idade e sobrinha do suspeito, e não para preservar a identidade do estuprador. Em função de eles terem laços familiares, a conexão poderia ser feita.

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Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal
Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão
Apoiadora ferrenha do governo Bolsonaro, ela defende bandeiras como o armamentismo
Sara Winter é o "nome de guerra" da extremista de direita. Ela se chama Sara Fernanda Giromini
Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso
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Sara Winter, líder do 300 do Brasil, foi presa pela PF

Igo Estrela/Metrópoles
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Sara Winter e o grupo 300 do Brasil na frente da Polícia Federal

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Sara Winter em frente à manifestação de apoiadores do presidente Bolsonaro no estacionamento do TSE, durante julgamento de ações que pedem cassação da chapa Bolsonaro e Mourão

Igo Estrela/Metrópoles
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Apoiadora ferrenha do governo Bolsonaro, ela defende bandeiras como o armamentismo

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Sara Winter é o "nome de guerra" da extremista de direita. Ela se chama Sara Fernanda Giromini

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Extremista Sara Winter, líder do 300 do Brasil, mostra inquérito sigiloso

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Líder do movimento 300 do Brasil é alvo de inquérito no STF contra fake news

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A coordenadora do grupo é uma das investigadas no inquérito do STF sobre fake news

Reprodução
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Extremista Sara Winter coordena o 300 do Brasil

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