Casado com juíza, Bretas vai à Justiça para receber auxílio-moradia

O pagamento do benefício no valor de R$ 4,3 mil foi liberado pelo ministro Fux, do STF, em 2014, mas proibido por resolução posterior do CNJ

atualizado 29/01/2018 14:58

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Imagem colorida mostra o juiz Marcelo Bretas em um mesa, próximo a dois computadores - Metrópoles Reprodução/Facebook

Casado com uma integrante da mesma categoria, o juiz Marcelo Bretas, responsável pela Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, recebe auxílio-moradia, apesar de resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) proibir o pagamento do benefício a casais do Judiciário que morem na mesma residência. Segundo o órgão, o magistrado e outros quatro colegas conseguiram direito à verba judicialmente. Ele, agora, é alvo de questionamento na Ouvidoria da Justiça Federal por conta do caso. A informação foi publicada primeiramente pela coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

O pagamento do auxílio-moradia a todos os juízes em atividade no país foi liberado pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2014. A mesma Corte se prepara para analisar, em março, o julgamento de três ações sobre o benefício na magistratura e decidir se vai referendar ou não a decisão de Fux.

A resolução do CNJ foi elaborada depois da decisão do ministro do STF. O conselho vedou o repasse da verba “ao magistrado que residir com quem perceba vantagem da mesma natureza”.

Nesta segunda-feira (29/1), Marcelo Bretas comentou a situação em uma série de mensagens no Twitter. “Pois é, tenho esse ‘estranho hábito. Sempre que penso ter direito a algo eu vou à Justiça e peço. Talvez devesse ficar chorando num canto, ou pegar escondido ou à força . Mas, como tenho medo de merecer algum castigo, peço na Justiça o meu direito”, escreveu o juiz em uma delas.

 

Em seguida, foi criticado pelo deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), que escreveu: “Perdeu a moral o juiz Marcelo Bretas falar em combate à corrupção depois da notícia que ele e a esposa recebem auxílio-moradia e têm casa própria.” O magistrado respondeu, também pelo Twitter:

 

Na ação em que conquistaram o direito ao auxílio-moradia, Bretas e os colegas alegaram que a determinação do CNJ fere a Lei da Magistratura, conferindo tratamento díspar a integrantes da mesma classe. O grupo obteve, primeiramente, uma liminar. Em 2015, a decisão foi confirmada.

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