O “Papai Noel” resolveu antecipar o Natal e pediu, pelas redes sociais, para que as crianças se comportem bem durante a quarentena decorrente da crise do coronavírus. Nas imagens, ele diz que está fiscalizando quem tem sido bem educado com os pais e, em troca, trará bons presentes no fim do ano.
Gesualdo D’Avola Filho, de 61 anos, é morador de São Paulo, e já gravou mais de 180 vídeos às crianças pedindo que ajudem nas tarefas de casa. As primeiras imagens foram direcionadas aos moradores de seu condomínio. Porém, a notícia se espalhou e ele resolveu ampliar o alcance das postagens. Sempre encarnando o “bom velhinho”.
Os pais enviam mensagens sobre os filhos e o Papai Noel responde um a um, dizendo que está “morrendo de saudades” dos pequenos. “Quando tudo estiver normalizado, a gente faz uma festinha para vocês” e “logo logo essa quarentena passa e você já vai poder passear novamente” são algumas das frases que ele dirige às crianças.
Além de ter mais de 60 anos, o “bom velhinho” também é hipertenso e se encaixa do grupo de risco do coronavírus. Ele era motorista de aplicativo e precisou parar de trabalhar para evitar o contágio da doença.
“Também estou de castigo em casa, mas estou me divertindo com esses pais e essas crianças. Achei um jeito legal fazer com que as crianças tenham mais paciência para ficar em casa. A gente não sabe quanto tempo vai durar isso tudo”, disse, em entrevista ao G1.
Ele também pede que os avós das crianças fiquem em casa: “Aproveito para puxar a orelha dos vovôs que teimam em sair de casa, pois assim eles correm mais riscos”. A ideia alcançou o exterior e Gesualdo contou que faz parte de grupos de pais da Itália, Estados Unidos, entre outros países.
Ao portal, o papai Noel disse que o melhor presente que alguém poderia ganhar no atual momento é a cura do coronavírus. “O melhor presente que o Papai Noel poderia dar é a suspensão da quarentena, seja por um remédio ou vacina, a recuperação da economia por meio da solidariedade das pessoas”.
