Metrópoles tem três matérias finalistas do Prêmio da PF

Pelo segundo ano consecutivo, o portal é o único veículo que concorre na categoria Webjornalismo

atualizado 22/10/2019 20:40

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Rafaela Felicciano/Metrópoles

Pelo segundo ano consecutivo, o Metrópoles é o único finalista na categoria Webjornalismo do Prêmio Policiais Federais de Jornalismo. As matérias Quando a Polícia AdoeceCarros-Fortes, Homens Indefesos e Senhoras das Dores concorrem entre si. Nas outras áreas, foram indicados trabalhos de O Globo, Record, TV Globo, Extra e Rádio Gaúcha.

Os vencedores serão anunciados no dia 21 de novembro, no Salão Porto Vitória, em Brasília, durante o coquetel de comemoração ao Dia do Policial Federal. O concurso organizado pelo Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal e pela Federação Nacional dos Policiais Federais está em sua terceira edição. Neste ano, a organização recebeu 140 trabalhos inscritos e 110 reportagens aptas para avaliação.

O jornalista Saulo Araújo do Metrópoles concorre com dois trabalhos. A reportagem Quando a Polícia Adoece se dedicou a buscar explicações para tema censurado nas delegacias e quartéis: o suicídio dos membros da força de segurança.

Durante três meses, a equipe do portal percorreu quatro unidades da Federação, entrevistou mais de 40 pessoas – entre policiais militares, civis e federais, servidores do Corpo de Bombeiros e inspetores da Polícia Rodoviária Federal, psicólogos e psiquiatras – a fim de reportar dramas pessoais e indicar serviços de ajuda disponíveis. Mais do que isso, chama a atenção do poder público sobre o mal que atinge integrantes das corporações brasileiras e 320 milhões de pessoas no planeta.

Na matéria Carros-Fortes, Homens Indefesos, o repórter conta a história da guerra que acontece às margens das rodovias brasileiras. Um exército de vigilantes está sendo dizimado após sofrer assaltos de quadrilhas especializadas em roubos a veículos blindados.

O Metrópoles mergulhou no cotidiano dos cerca de 30 mil trabalhadores de empresas de transporte de valores, profissão considerada uma das mais arriscadas do planeta. Durante três meses de apuração, foram feitas dezenas de entrevistas, em quatro estados percorridos, a fim de mostrar como a sangrenta atuação dessas organizações criminosas nas estradas brasileiras impôs a esses profissionais sequelas físicas e emocionais irreversíveis.

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Newton Bernardes perdeu a perna após bandidos soltarem uma granada no carro-forte em que ele estava
Segundo Fábio Cassimiro, inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a corporação tenta desenvolver ações que minimizem os efeitos da escassa mão de obra
Para Emanoel Sady, presidente do Sinttrav-MG, a lei que protege os vigilantes necessita de atualização
Fisicamente, Ayala saiu ileso do ataque ao carro-forte em que trabalhava. Psicologicamente, ficou destruído
Clayton ficou tetraplégico após o traumático ataque. Hoje, depende da companheira para tomar banho e comer
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Pablo, Jairo e mais dois companheiros de trabalho foram atacados por oito bandidos fortemente armados em uma estrada de Rondônia

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Newton Bernardes perdeu a perna após bandidos soltarem uma granada no carro-forte em que ele estava

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Segundo Fábio Cassimiro, inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a corporação tenta desenvolver ações que minimizem os efeitos da escassa mão de obra

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Para Emanoel Sady, presidente do Sinttrav-MG, a lei que protege os vigilantes necessita de atualização

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Fisicamente, Ayala saiu ileso do ataque ao carro-forte em que trabalhava. Psicologicamente, ficou destruído

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Clayton ficou tetraplégico após o traumático ataque. Hoje, depende da companheira para tomar banho e comer

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Dois tiros de metralhadora .50 causaram tamanho estrago na perna de Maurício Fernandes que não foi possível fazer a reconstrução dos ligamentos

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José Maria reagiu a um assalto a carro-forte e só não morreu por milagre

Por fim, o trabalho Senhoras das Dores, escrito por Leilane Menezes, conta as histórias de sete mulheres, de seis estados, com filhos assassinados por policiais. Os relatos dão a dimensão de um fenômeno de violência com proporções nacionais. Elas sofrem com investigações incompletas e até inexistentes. Adoeceram, perderam empregos e tiveram suas vidas reviradas após a ação de criminosos fardados. Dos casos apresentados nessa reportagem, somente um teve réus condenados.

O Metrópoles venceu a categoria Webjornalismo nos últimos dois anos do concurso. Em 2018, a matéria Lula encarcerado: a trajetória do petista até a execução da pena ganhou o primeiro lugar. Em novembro do ano anterior, a equipe levou o troféu pela cobertura da Operação Panatenaico.

A banca avaliadora do 3° Prêmio Policiais Federais de Jornalismo é composta por 10 jornalistas e servidores da Polícia Federal com formação e experiência em jornalismo. São eles: Thaís de Mendonça, da Universidade de Brasília (UnB); Alexandre Kieling, da Universidade Católica de Brasília (UCB); Manoel Henrique, do UniCeub; Kátia Morais, do Jornalistas e Cia; Wanderlei Pozzembom, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal (SJPDF); Antonio Paulo, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj); Fred Ferreira, da TV Globo; Giuliano Cartaxo, da TV Record; Lincoln Frutuso e Fagner Fagundes, da Polícia Federal.

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