Metrópoles é indicado ao Prêmio Gabriel García Márquez de Periodismo

O concurso internacional é um dos mais importantes do mundo e o portal concorre na categoria Inovação

atualizado 13/09/2018 22:37

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Daniel Ferreira/Metrópoles

O Metrópoles foi indicado ao Prêmio Gabriel García Márquez de Periodismo, um dos mais importantes do mundo. A reportagem Chacinas nos presídios: conheça as 123 histórias dos detentos mortos está concorrendo na categoria Inovação, com veículos de Espanha, Paraguai, Peru, Venezuela, Reino Unido, México e Costa Rica.

Durante seis meses, a equipe do portal apurou a história de cada uma das 123 pessoas mortas nos presídios brasileiros na primeira quinzena de 2017.

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Em Manaus, 3,5 mil pessoas já morreram de Covid-19
A catalogação de dados tem uma ferramenta de busca acessível e funcional. Há como zapear pelos perfis das vítimas por raça, idade, crime cometido e condenação
O leitor pode surfar pelos filtros e descobrir, além dos motivos pelos quais as vítimas estavam na carceragem, um pouco sobre a história de cada cidadão morto nas chacinas
A reunião inédita dos dados, o cruzamento das informações e a análise dos índices extraídos a partir desse levantamento oferecem insights importantes que podem ajudar na busca de soluções para o universo prisional e o impacto causado na sociedade
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Seis repórteres do Metrópoles apuraram as histórias de pessoas mortas nos presídios brasileiros em 2017

Daniel Ferreira/Metrópoles
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Em Manaus, 3,5 mil pessoas já morreram de Covid-19

Daniel Ferreira/Metrópoles
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Michael Melo/Metrópoles
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A catalogação de dados tem uma ferramenta de busca acessível e funcional. Há como zapear pelos perfis das vítimas por raça, idade, crime cometido e condenação

Michael Melo/Metrópoles
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O leitor pode surfar pelos filtros e descobrir, além dos motivos pelos quais as vítimas estavam na carceragem, um pouco sobre a história de cada cidadão morto nas chacinas

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A reunião inédita dos dados, o cruzamento das informações e a análise dos índices extraídos a partir desse levantamento oferecem insights importantes que podem ajudar na busca de soluções para o universo prisional e o impacto causado na sociedade

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A partir das informações catalogadas pela reportagem, sabe-se que 44,7% do grupo cometeram crimes hediondos. Ou seja, 45 dos 123 exterminados em janeiro de 2017 eram assassinos. E pelo menos 12 deles foram condenados por estupro

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Dos 123 presos assassinados, apenas 15 não haviam sido julgados, o que representa 12,2% do total

Michael Melo/Metrópoles

Os repórteres Pedro Alves, Carolina Samorano e Larissa Rodrigues viajaram acompanhados dos fotógrafos Daniel Ferreira, Michael Melo e Rafaela Felicciano. Os jornalistas visitaram as carceragens, conversaram com as famílias dos presos assassinados, pegaram informações com defensores públicos e as poucas organizações de direitos humanos dispostas a ajudá-los.

Com edição de Lilian Tahan e Priscilla Borges, coordenado por Luiz Prisco e Olívia Meireles, o trabalho usa o perfil desses homens para criar um grupo amostral do que há de mais crítico no regime brasileiro de execução das penas.

Para organizar os dados, Allan Rabelo, Jonatas Delforge e Saulo Marques, da equipe de tecnologia do Metrópoles, criaram uma ferramenta inovadora. Por meio de filtros, o leitor pode selecionar as vítimas por raça, idade, crime cometido e condenação.

O especial teve layout desenhado por Gui Prímola e Moisés Dias, infografias criadas por Cícero Lopes e Joelson Miranda, e vídeos editados por Guilherme Sadeck e Pedro Valente. O texto final foi revisado por Beth Nardelli e Denise Costa.

A reunião inédita dos números, o cruzamento das informações e a análise dos índices extraídos a partir desse levantamento oferecem insights importantes que podem ajudar na busca de soluções para o universo prisional e o impacto causado na sociedade.

Os ganhadores serão anunciados em 4 de outubro, no Jardim Botânico de Medellín, na Colômbia, durante o Festival Gabo. O prêmio internacional é organizado pela Fundación Gabriel García Márquez para el Nuevo Periodismo Iberoamericano, que busca excelência, inovação e rigor de apuração no jornalismo.

Outras conquistas
Em três anos de existência, o Metrópoles tem colecionado importantes prêmios nacionais, internacionais e locais. O portal é finalista do 29º Prêmio Europa de Comunicação com o trabalho Bauhaus 100 anos: uma viagem pela escola de arquitetura. Ficou, ainda, em segundo lugar no 17º Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo na categoria Fotojornalismo. A imagem de um geraizeiro preparando comida registrada por Gilberto Alves faz parte da matéria especial O Levante dos Ribeirinhos.

O site também foi finalista do Prêmio NHR Brasil, com a matéria Hanseníase, um problema de 1800 ou 2018?. E ficou ainda entre as três melhores reportagens na categoria Impresso do Prêmio Anamatra de Direitos Humanos, com a reportagem Ossos do Ofício.

Por duas edições consecutivas, o site está entre os melhores veículos do mundo na avaliação da Society for News Design, organização internacional que apoia profissionais da imprensa. O Metrópoles teve cinco trabalhos vencedores do Melhor Design Digital de 2017, considerado o Oscar do jornalismo gráfico, ao lado de publicações internacionais de peso, como The New York Times, The Washington Post, Wall Street Journal, Financial Times e The Guardian.

Na categoria Single-subject Project, que avalia reportagens especiais, o portal recebeu quatro prêmios de excelência com estas matérias: Ossos do ofício: a rotina cruel dos trabalhadores de frigoríficos; Transbrasil – Um embarque para o crime nas rodovias brasileiras; Chegamos à quarta idade. E agora, estamos preparados? e As faces das chacinas no cárcere. Já na categoria Experimental Design, a Raptrospectiva 2017 faturou a honraria.

O site também é bicampeão (2016 e 2017) na categoria Internet do CNT de Jornalismo, com as reportagens Avisa quando chegar — O assédio que paralisa as mulheres e Transbrasil – Um embarque para o crime nas rodovias brasileiras.

 

Hugo Barreto/Metrópoles
Em 2017, o Metrópoles venceu o Prêmio Engenho de Comunicação de Melhor Cobertura de Brasília

 

Em 2017, foi vencedor do 2º Prêmio Nacional de Jornalismo em Seguros, com o especial A busca do brasileiro por uma aposentadoria digna, na categoria Webjornalismo. Assinado pelo repórter Pedro Alves, o material foi elaborado por uma equipe de 16 profissionais.

Em novembro do ano passado, ganhou o 1º Prêmio Policiais Federais de Jornalismo, com a cobertura da Operação Panatenaico. No mesmo mês, foi vitorioso no Prêmio ÑH, também organizado pela Society for News Design, na categoria Publicação Digital, pelas reportagens Transbrasil – Um embarque para o crime nas rodovias brasileiras e Ossos do ofício: a rotina cruel dos trabalhadores de frigoríficos.

O Metrópoles ainda venceu a 14ª edição do Prêmio Engenho de Comunicação, na categoria Melhor Cobertura de Brasília. A reportagem Avisa quando chegar – O assédio que paralisa as mulheres ficou em segundo lugar na categoria Mídia Digital do Prêmio ANPTrilhos de Jornalismo.

Recebeu também o Prêmio Longevidade de Jornalismo Bradesco Seguros, na categoria Mídia Digital, com a reportagem Chegamos à quarta idade. E agora, estamos preparados?.

Em agosto, o especial Ossos do ofício: a rotina cruel dos trabalhadores de frigoríficos foi vencedor do Prêmio Ministério Público do Trabalho (MPT) de Jornalismo 2017, nas categorias Webjornalismo Nacional e Regional Centro-Oeste. Em 2016, o portal faturou o Prêmio Abracopel de Jornalismo com a reportagem Distrito Federal registra alta nos acidentes elétricos em 2016.

Sagrou-se ainda vencedor no concurso da Confederação Nacional da Indústria (CNI) de Jornalismo 2016, na categoria Destaque Regional Centro-Oeste. A reportagem selecionada pelos jurados foi O despertar do Centro-Oeste para a revolução industrial, que debate o desenvolvimento econômico da região. A matéria Feira dos Importados – A Máfia do Comércio de Rua foi finalista na mesma premiação.

O Metrópoles foi para a final no Prêmio Abear de Jornalismo. A reportagem selecionada, O céu é para todos, faz um diagnóstico dos avanços da aviação civil nos últimos anos e lista os principais desafios do momento atual desse setor.

Em dezembro de 2015, a reportagem especial Um deserto chamado Distrito Federal foi escolhida como a melhor cobertura na categoria Utilidade Pública para Internet do 2º Prêmio Corpo de Bombeiros de Comunicação. Foram avaliadas 867 matérias de veículos impressos, internet, rádio e tevê.

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