Homem denuncia traficante à polícia após não receber maconha: “Má-fé”

Usuário registrou boletim de ocorrência, após fechar compra pelo WhatsApp e não receber o produto: "boa fé nas relações devem ser mantidas"

atualizado 20/03/2025 15:24

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Cigarro de maconha cannabis - Metrópoles Aline Massuca/ Metropoles

Um homem de Goiânia (GO) registrou boletim de ocorrência contra um traficante de drogas, após fechar compra de maconha pelo WhatsApp e não receber o produto, conforme o prometido. “Agiu de má-fé”, alegou ele. O caso foi tornado público pelo delegado da Central de Flagrantes da cidade, Humberto Teófilo.

Conforme o relato do usuário, ele fez o repasse do valor combinado, mas, logo em seguida, o traficante parou de respondê-lo, tampouco efetivou a entrega da maconha. O homem pagou R$ 210, esperava receber 30 gramas da droga e enfatizou na ocorrência: “abaixo do estabelecido pela Corte (STF) como tráfico”.

“Muito embora a atividade dele seja ilícita e o uso da substância não seja considerado crime, a boa fé nas relações devem ser mantidas e, nesse caso, como não foi, estou fazendo o boletim de ocorrência para fins de averiguação desse sujeito criminoso que tem passado a perna em cidadãos que fazem uso recreativo da cannabis e que, por vezes, precisam dela para fatores médicos, como é o meu caso”, diz o texto da ocorrência.

Veja: 

imagem colorida de registro de ocorrência - usuário denúncia traficante por não entregar maconha
Ocorrência registrada na Central de Flagrantes de Goiânia

Reação do delegado

Em publicação nas redes sociais, o delegado Humberto Teófilo reagiu ao caso. “Olha a ocorrência que foi registrada. Tem condição?”, iniciou ele. “O cara mora em Goiânia. Ele diz que entrou em contato com um traficante de drogas, solicitou maconha para ele, e já dizendo que o STF decidiu que até 40 gramas não caracteriza crime, e a maconha não foi entregue”, expôs.

Teófilo foi deputado estadual em Goiás pelo partido Patriota até a última legislatura. “Conservador, professor, esposo, pai e patriota”, como ele próprio se define no perfil do Instagram, ele definiu o caso em questão como uma “palhaçada”.

“É brincadeira… O quão as pessoas estão normalizando o uso, a venda de drogas, e pedindo ainda que a polícia haja. E aí, estelionato nesse caso? É uma palhaçada”, finalizou ele.

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