Haddad sobre troca na Petrobras: “Escolha pessoal do presidente Lula”

Lula demitiu nesta semana Jean Paul Prates do comando da Petrobras, após meses de fritura. No lugar de Prates, vai assumir Magda Chambriard

atualizado 17/05/2024 18:46

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Imagem colorida do ministro Fernando Haddad, da Fazenda, em evento no Planalto - Metrópoles Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (17/5) que a mudança no comando da Petrobras é “uma escolha do presidente da República”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu Jean Paul Prates do comando da estatal na última terça-feira (14/5) e indicou Magda Maria de Regina Chambriard para o cargo.

“Acompanho tudo, mas o que eu quero dizer é o seguinte: o presidente da Petrobras, regra geral, é quase um ministro, é uma pessoa que tem que ter uma relação muito próxima com o presidente da República, é a maior companhia do país, ela é estratégica por várias razões. Então, é natural que possa haver uma troca a depender do julgamento do chefe do Executivo”, iniciou Haddad em entrevista a jornalistas na sede do Ministério da Fazenda, em Brasília.

“Nós, ministros, procuramos auxiliar quando chamados. Eu mesmo fui chamado para dirimir a questão dos dividendos, que foi, na minha opinião, bem resolvida. A Fazenda hoje está participando mais, com assento no conselho. Mas é uma escolha do presidente da República”, completou.

Questionado se foi consultado sobre a troca, Haddad respondeu que sabia da intenção de mudança, mas não participou da decisão.

“Não, veja bem, eu sabia da intenção da troca no comando da Petrobras desde que os rumores noticiados por vocês se revelaram. Então estou acompanhando isso, mas eu próprio não participei. Uma coisa é você opinar, você falar o que você pensa, a outra é a escolha do nome”, afirmou o ministro da Fazenda.

“Aí é uma escolha do presidente da República, como foi em todas as ocasiões em que o Lula presidiu o Brasil. Sempre foi uma escolha muito pessoal dele, sem interferência de ministros”, prosseguiu Haddad.

Em seguida, sem citar nomes, ele refutou a interferência de ministros da demissão de Prates. “Não houve interferência de ministros, ao contrário do que vem sendo veiculado. Não aconteceu isso, foi uma escolha pessoal dele [Lula]”.

É sabido que houve pressão dos ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Casa Civil, Rui Costa.

Em um dos trechos da mensagem que Prates enviou a aliados e funcionários da estatal após sua demissão, ele afirmou que a sua “missão foi precocemente abreviada na presença regozijada” de Silveira e Costa.

“Eu diria a você, todas as vezes em que eu vi o presidente comandar o país, a Petrobras cresceu. Cresceu em lucros, cresceu em dividendos, cresceu em patrimônio, cresceu em pesquisa, em prospecção, em abrangência. Ele tem um carinho muito grande pela Petrobras, ele sabe do potencial que ela tem de gerar lucros para os seus acionistas e de gerar desenvolvimento para o Brasil”, finalizou Haddad.

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